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The Noguchi Museum homenageia a icônica luminária Akari

Abertas até o dia 27 de janeiro, as duas exposições do museu em Nova Iorque reúnem mais de 100 luminárias que homenageiam o ícone de Isamu Noguchi

Por Alex Alcantara
Atualizado em 18 fev 2020, 07h53 - Publicado em 3 abr 2018, 15h49
(Nicholas Knight/CASACOR)

A icônica luminária Akari, de Isamu Noguchi, é homenageada e celebrada em duas novas exposições do The Noguchi Museum, em Nova Iorque. As mostras, que ficarão abertas até o dia 27 de janeiro de 2019, relembram e apresentam a evolução das formas e definições das esculturas de luz, feitas de papel.

A luz de um Akari é como a luz do sol filtrada pelo papel shoji. Pela magia do papel, o brilho frio da luz elétrica é transformado na eterna luz do sol. Seu calor aquece nossos interiores durante a noite

Isamu Noguchi

Akari: Sculpture by Other Means é a exposição composta por mais de 100 luminárias, representando cerca de 40 modelos individuais e apresentada em três áreas distintas do museu. Em uma sala que funciona como galeria, uma nuvem de luminárias ocupa do chão ao teto, em uma variedade de tamanhos e proporções, remetendo a um coletivo de águas-vivas, característico do trabalho de Noguchi, que tinha como exemplo o modelo estrutural e organizacional da natureza.

(Nicholas Knight/CASACOR)

No outro local, três salas recebem as luminárias refletindo o papel da iluminação na decoração e a luminária como objeto. Um cubo de dois metros e meio, feito de treze painéis de akari, afixados a uma armação de postes e vergas rouba a cena em um dos ambientes. Enquanto isso, o lendário globo noguchi de dois metros de diâmetro feito para a Bienal de Veneza de 1986 – o maior Akari que o Noguchi já criou – é exibido em uma grande caixa de madeira, baseada em um nicho de exibição japonês.

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(Nicholas Knight/CASACOR)

Já a exposição Akari Unfolded: A Collection by Ymer & Malta apresenta uma seleção de 26 luminárias criadas pelo estúdio de design francês que se inspirou na icônica Akari para criar novas peças. 

Isso tudo pensando em como Noguchi trabalharia novos materiais e processos, a fim de expandir o espectro das esculturas de luz. Para isso, a empresa trabalhou com cinco projetistas que estudaram e questionaram a técnica do artista.

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(Nicholas Knight/CASACOR)

 

 

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