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4 cidades do Brasil participam do Cities4Forests preservando a natureza

Iniciativa Cities4Forests reuniu 45 cidades do mundo, entre elas Belo Horizonte, Campinas, Salvador e São Paulo

Por Evelyn Nogueira
Atualizado em 18 fev 2020, 07h42 - Publicado em 17 set 2018, 18h12

Uma boa notícia para o meio ambiente: 45 cidades, de seis continentes diferentes, comprometeram-se a conservar e restaurar suas florestas, assim como conscientizar os moradores sobre os benefícios das árvores. Trata-se da iniciativa Cities4Forests – cidades por florestas, em tradução livre – lançada no dia 14 de setembro na Cúpula Mundial de Ação Climática, em São Francisco, na Califórnia. Belo Horizonte, Campinas, Salvador e São Paulo integram o time, que representará mais de 164 milhões de habitantes.

(Divulgação/CASACOR)

A iniciativa, organizada pelo World Resources Institute, pelo Pilot Projects e pela agência REVOLVE, funcionará em três níveis: florestas internas, próximas e distantes.

Florestas internas

As florestas internas – árvores que ficam dentro das cidades, em parques, avenidas e pátios –  ajudam a filtrar o ar, moderar temperaturas e reduzir contas de energia.

Florestas próximas

As florestas próximas, que são árvores localizadas nas bacias hidrográficas ao redor das cidades, protegem contra inundações e deslizamentos de terra, reduzem os custos de tratamento de água, oferecem oportunidade de exercício e dão aos habitantes um escape da vida urbana.

Florestas distantes

Por fim, as árvores em florestas distantes, particularmente nos trópicos, retêm carbono e ajudam a combater a mudança climática, além de gerar chuva para os cinturões agrícolas, fornecer uma variedade extensa de produtos essenciais e ingredientes medicinais.

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As cidades se comprometem a participar em pelo menos um nível até 2020, dois até 2022 e os três até 2025.

Área de florestamento na Cidade do México (Divulgação/CASACOR)

As cidades que integram o Cities4Forests podem adquirir assistência técnica para medir a cobertura florestal e priorizar a área de plantio mais benéfica. A iniciativa será a responsável por prover consultoria sobre onde procurar financiamento para proteger bacias hidrográficas, restaurar áreas degradadas ou apoiar a escrita de diretrizes sustentáveis de aquisição de produtores florestais, como madeira e papel.

Essas cidades também contarão com uma capacidade incrementada para solicitar financiamento para plantio de árvores e assistência, o que garante créditos legítimos de carbono – e mantêm as florestas tropicais em pé.

Parque Municipal, em Belo Horizonte. (Divulgação/CASACOR)

Essas cidades se comprometem também a reduzir o desmatamento, restauras florestas e ajudar a gerenciá-las dentro e fora dos limites dos municípios. Isso implica em entender a área de cobertura florestal de cada um desses lugares e seus impactos sobre árvores e florestas. Outra etapa pretende conscientizar os moradores sobre os benefícios providos por florestas, comunicando o que cada um pode fazer para causar um impacto positivo no meio ambiente.

Entre os objetivos estão também: aproveitar o poder das florestas para ajudar a atingir as metas climáticas dos países, para novas ferramentas, políticas locais, programas voluntários, investimentos e decisões de aquisições públicas que atendam essas metas. Como se trata de uma rede global, também dividirão percepções, experiências e inovações para inspirar ambição e mobilizar ações ao redor do mundo.

Parque São Bartolomeu, na Bahia. (Divulgação/CASACOR)

Confira a lista de cidades participantes clicando aqui!

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