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Os desafios da arquitetura e do design de interiores para 2018

Em meio a tantas e constantes mudanças, cabe aos profissionais se adaptarem e mudarem também

Por Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 07h54 - Publicado em 8 mar 2018, 17h35
(Reprodução Archdaily/CASACOR)

O ano de 2017 foi repleto de mudanças (tanto econômicas, quanto políticas e sociais). É claro que a arquitetura não iria passar ilesa por tantas transformações, por isso, o portal Archdaily separou 9 desafios, tendências e discussões que devem estar na pauta dos profissionais da área.

1.Entender como a geração millennial utiliza o espaço

(Reprodução Archdaily/CASACOR)

A tão falada geração millennial deixou claro para todos que seu estilo de vida é muito distinto. Os casais têm filhos mais tarde, quando sequer os têm. Vivendo em grandes cidades e exigindo praticidade a todo tempo, os millennials trouxeram novas formas de entender e ocupar o espaço.

Residências compactas, para uma ou duas pessoas, práticas e multifuncionais se tornaram o objeto de desejo dos jovens. Esse tipo de construção permite que um mesmo ambiente receba várias atividades, uma flexibilidade muito característica da geração

2.Arquitetos encarando a construção de seus próprios trabalhos: a necessidade de estar no sítio

(Reprodução/CASACOR)

Ainda que as universidades possam oferecer teorias, muito do conhecimento que determina o profissional vem da experiência e da prática. Estar presente nos sítios em construção é o desafio que define a arquitetura.

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3.A dificuldade da arquitetura contemporânea de se aproximar do contexto rural

(Reprodução Archdaily/CASACOR)

Por décadas o trabalho dos arquitetos se concentrou nas cidades. Só que a área urbana compõe apenas 2% da superfície do planeta, isso significa que achar formas de atender as áreas rurais, incorporando suas técnicas, necessidades e tradições culturais é urgente.

4.A arquitetura social está vendo o retorno do pêndulo

(Reprodução Archdaily/CASACOR)

Quando Alejandro Aravena ganhou o Pritzker em 2016, foi a consagração da chamada “arquitetura social”. Nos anos que se seguiram, os projetos se tornaram conhecidos e louvados por suas histórias de fundo emocionais ao invés da qualidade arquitetônica.

A mudança do pêndulo é algo natural a qualquer vanguarda. Após algum tempo, ela se esvazia de ideais e cai no mainstream.

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5.A era pós-digital entra na linha do tempo da representação gráfica arquitetônica

(Reprodução Archdaily/CASACOR)

Assim como o caminho das artes visuais – da figuração à abstração – as representações gráficas na arquitetura também evoluem. Ainda que a disponibilidade de novas ferramentas para criar maquetes realistas, renders, e até vídeos em 360º, muitos profissionais contemporâneos optam por mesclar técnicas antigas com atuais, para criar imagens visualmente mais ricas.

6.As mulheres na arquitetura

(Reprodução Archdaily/CASACOR)

O ano de 2017 foi marcado por movimentos de equidade de gênero. A desigualdade de condições e direitos de trabalho é um fato e nenhuma profissão se exclui dele.

Na arquitetura, as profissionais se mobilizaram para colocar suas demandas no holofote e empoderar suas colegas de carreira.

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7.Aprender com o Bambu

(Divulgação/CASACOR)

O bambu é um material construtivo milenar. Das regiões tropicais às gélidas, ele era escolhido por sua versatilidade e facilidade de trabalho. Lentamente, o bambu vem deixando de ser associado à pobreza e louvado por sua sustentabilidade e beleza.

8.Um lampejo da direção da arquitetura pós-terremoto

(Reprodução Archdaily/CASACOR)

Em 2014, o arquiteto japonês Shigeru Ban ganhou o Pritzker por seu trabalho em criar e construir (com materiais não convencionais, como papel) casas para pessoas desalojadas por catástrofes naturais. No ano passado, um projeto de reconstrução em Guangming da Universidade de Hong Kong e da Universidade de Kunming foi eleito o prédio do ano pela e World Architecture Festival (WAF). No México, projetos de restauro e habitação após o terremoto ocorrido em setembro de 2017 receberam honrarias.

Mesmo que esse movimento não deva ser chamado de “tendência”, já que seria uma denominação muito superficial, essas construções mostram uma direção na arquitetura que aponta para esforços em locais de extrema necessidade.

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9.Arquitetura política: a criatividade como enfrentamento

Nas cidades do mundo “subdesenvolvido”, cabe ao arquiteto assumir seu papel de ativista político cuja arma é a criatividade. Por meio das construções inventivas é possível driblar contextos socioeconômicos desfavoráveis e criar cidades mais igualitárias.

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