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Hotel no Alentejo, em Portugal, é premiado na Bienal de Veneza 2018

O hotel, assinado pelo arquiteto português vencedor do Pritzker Eduardo Souto de Moura, recebeu o Leão de Ouro na Bienal

Por Ana Carolina Harada
Atualizado em 18 fev 2020, 07h48 - Publicado em 14 jun 2018, 17h44
(Divulgação/CASACOR)

Localizado no centro-sul de Portugal, o Alentejo é a maior região do país. De topografia composta por colinas e clima ameno, ela foi palco de inúmeras obras da literatura portuguesa (como Viagens em Minha Terra de Almeida Garret e O Primo Basílio, de Eça de Querioz).

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Por sua beleza natural e presença de vilas, castelos e construções medievais, o Alentejo é um destino turístico muito procurado. Foi ali que o arquiteto português vencedor do Pritzker, Eduardo Souto de Moura, construiu o projeto de hotel que lhe rendeu o Leão de Ouro da Bienal de Veneza de 2018.

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(Divulgação/CASACOR)

Buscando relações entre arquitetura, tempo e lugar, Souto criou o hotel em meio às vinhas e às oliveiras centenárias de uma fazenda na Herdade de São Lourenço do Barrocal, nos arredores de Monsaraz, pertencente há dois séculos à mesma família. O conceito central era valorizar o conhecimento e o legado popular, por meio da preservação de materiais e métodos.

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Além do trabalho de Souto, destaca-se no Alentejo, a Adega Mayor, assinada por Álvaro Siza Vieira, também vencedor do Prtizker. A Adega é um marco em Portugal por ser a primeira concebida por um arquiteto, como uma obra de arte, dispondo de mobiliário e iluminação exclusiva.

 

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