7 arranha-céus que mudaram o horizonte urbano de Nova York
Após a inauguração do arranha-céu mais fino do mundo, reunimos sete arranha-céus que redesenharam a arquitetura da cidade de Nova York
Arranha-céus super finos, ou torres de lápis como também são conhecidos, começaram a se erguer na cidade de Nova York na última década, com a 111 West 57th Street da SHoP Architects se tornando recentemente o arranha-céu mais estreito do mundo.
Com um mercado imobiliário altamente competitivo, e uma alta demanda por condomínios de luxo na cidade de Nova York, os avanços em concreto e aço, bem como o uso de pesos para neutralizar os efeitos do vento, tornaram as construções destes arranha-céus possíveis. A seguir, confira 7 arranha-céus que estão redesenhando o horizonte da cidade de Nova York:
111 West 57th Street, por SHoP Architects (2022)
Concluído no mês passado, o 111 West 57th é o arranha-céu mais fino do mundo, com uma proporção impressionante de 24:1.
A torre de luxo projetada pela SHoP Architects, que se afunila em um topo em forma de lápis, tem apenas um condomínio por andar.
Situado em uma área conhecida como Billionaire’s Row, fica de frente para o Central Park ao norte e Lower Manhattan ao sul.
Central Park Tower, por Adrian Smith + Gordon Gill (2019)
Com 472 metros de altura, o Central Park Tower é o edifício residencial mais alto do mundo.
O edifício, que tem uma proporção de 18:1, atingiu sua altura máxima em 2019 e abriu aos moradores em 2021.
O estúdio de arquitetura Adrian Smith + Gordon Gill também projetou a Jeddah Tower, na Arábia Saudita, que, se concluída, se tornará o arranha-céu mais alto do mundo.
53W53, por Jean Nouvel (2019)
Concluída em 2019, esta torre, também conhecida como Torre MoMa devido à sua proximidade com o museu de Nova York, foi projetada pelo arquiteto francês Jean Nouvel.
O edifício de 77 andares, com 320 metros de altura, é o 11º edifício mais alto da cidade e tem uma relação altura/largura de 12:1.
Na época de sua inauguração, o arquiteto vencedor do Prêmio Pritzer de Arquitetura disse que “arquitetura é arte, e a arquitetura nasce de sua situação, de seu contexto”.
Selene, por Foster + Partners (2019)
O arranha-céu de 63 andares, ao lado do Seagram Building, foi projetado pelo escritório de arquitetura britânico Foster + Partners para contrastar com o edifício vizinho.
“Em contraste com o bronze escuro de Seagram, nossa torre terá uma camada branca pura e ondulada. Suas proporções são quase impossivelmente finas e as vistas são simplesmente incríveis”, disse o Norman Foster.
Madison Square Park, por Kohn Pedersen Fox (2017)
O edifício mais alto do distrito de Flatiron, o Madison Square Park, tem 237 metros de altura.
O arranha-céu de 65 andares projetado pela KPF é muito estreito na base, onde a proporção é de 13:1, mas inclina-se ligeiramente para fora, de modo que a seção central é mais larga que a parte inferior.
56 Leonard, por Herzog de Meuron (2017)
Projetado por Herzog de Meuron, o arranha-céu 56 Leonard está localizado no bairro de Tribeca, em Lower Manhattan.
Os 60 andares são conhecidos localmente como a “Torre Jenga” por causa da natureza irregular e empilhada de sua fachada.
432 Park Avenue, por Rafael Viñoly Architects (2015)
Este arranha-céu de 392 metros projetado pelo estúdio do arquiteto uruguaio Rafael Viñoly tem 85 andares e um envelope uniforme. Foi um dos primeiros exemplos de engenharia de um arranha-céu superfino, com sua relação altura/largura de 15:1.
Fonte: Dezeen