Miguel Pinto Guimarães projeta o 1º campus escolar sustentável no Recife
Nesta nova sede da Escola Eleva, a sustentabilidade é um elemento presente não só na arquitetura, mas também na ferramenta de ensino
![amb_fachada_nova_rgb campus escolar sustentável; miguel pinto guimarães; sustentabilidade; arquitetura bioclimática;](https://casacor.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/amb_fachada_nova_rgb.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&resize&strip=info&w=1024)
O arquiteto Miguel Pinto Guimarães, junto ao seu escritório MPG Arquitetura, está à frente do projeto do primeiro campus totalmente sustentável da Escola Eleva no Recife. Essa é a quarta unidade da instituição projetada por ele.
Nesta nova sede do colégio, que será inaugurada em 2022, a sustentabilidade é um elemento presente não só na arquitetura, mas também na ferramenta de ensino, sendo assim inserida no programa pedagógico da instituição.
“A instalação de visores de acrílico em trechos do forro e de paredes específicas para visualização, respectivamente, permitirá que professores e alunos possam ter contato direto com as estratégias de sustentabilidade adotadas e explorem o debate a cerca do tema durante as aulas”, conta a MPG Arquitetura.
![amb_fachada_nova_v2_Moment campus escolar sustentável; miguel pinto guimarães; sustentabilidade; arquitetura bioclimática;](https://casacor.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/amb_fachada_nova_v2_Moment.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&resize&strip=info&w=1024)
“Ao tratarmos a sustentabilidade em uma instituição de ensino estamos corroborando para o desenvolvimento da consciência ambiental dos alunos desde o início da formação dos mesmos para que a sustentabilidade não seja compreendida como um tema extra, ou algo complementar”, completa o escritório.
![Cópia de Hall de Entrada campus escolar sustentável; miguel pinto guimarães; sustentabilidade; arquitetura bioclimática;](https://casacor.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/Co%CC%81pia-de-Hall-de-Entrada.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&resize&strip=info&w=1024)
Segundo estudos, alunos que frequentam escolas com ambientes mais agradáveis têm maior poder de concentração e produtividade. Para esta nova sede da Escola Eleva, níveis corretos de iluminação, ruídos e conforto térmico foram trabalhados para que as melhores condições sejam oferecidas a todos os estudantes, independente da hora do dia ou da estação do ano.
![amb_fachada_tras_rgb campus escolar sustentável; miguel pinto guimarães; sustentabilidade; arquitetura bioclimática;](https://casacor.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/amb_fachada_tras_rgb.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&resize&strip=info&w=1024)
Entre as principais medidas adotadas neste projeto sustentável assinado pela MPG Arquitetura, destacam-se:
- Uso de reservatórios para armazenamento e reuso da água das chuvas nas bacias, mictórios e irrigação, reduzindo a pressão nas redes públicas e o consumo de água potável da escola.
- Paisagismo com vegetação nativa ou adaptada, promovendo a recuperação da flora e fauna, além de reduzir os volumes de águas necessárias à irrigação.
- Na construção, houve uma forte preocupação com as escolhas dos materiais construtivos e sistemas para operação, buscando conforto térmico, qualidade do ar e produtividade.
- A unidade também conta com placas solares para aquecimento de parte da água usada para banhos.
![amb_corredor_web campus escolar sustentável; miguel pinto guimarães; sustentabilidade; arquitetura bioclimática;](https://casacor.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/amb_corredor_web.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&resize&strip=info&w=1024)
“Exploramos ao máximo as estratégias passivas fundamentadas nos conceitos de arquitetura bioclimática. A começar pelo estudo da melhor implantação possível para o edifício aliado a elementos como brises, fachadas ventiladas, cobogós, beirais entre outros”, comenta o escritório de arquitetura de Miguel Pinto Guimarães.
![amb_playground suspenso_web campus escolar sustentável; miguel pinto guimarães; sustentabilidade; arquitetura bioclimática;](https://casacor.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/amb_playground-suspenso_web.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&resize&strip=info&w=1024)
Com a pandemia da Covid-19, o olhar das pessoas para as condições de comodidade, salubridade e disposição dos ambientes, principalmente aqueles que se caracterizam como espaços de permanência, como as salas de aula, tornou-se mais crítico.
Assim, proporcionar espaços com luz e ventilação natural têm ganhado cada vez mais destaque dentro dos projetos de arquitetura pós-pandemia.
![amb_sala_infantil_web campus escolar sustentável; miguel pinto guimarães; sustentabilidade; arquitetura bioclimática;](https://casacor.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/amb_sala_infantil_web.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&resize&strip=info&w=1024)
“Ambientes bem ventilados naturalmente auxiliam não só no conforto térmico de locais com temperaturas externas elevadas, como Recife, assim como auxiliam na renovação e na qualidade do ar interno, sendo este último um dos fatores mais importantes a ser considerado na prevenção da proliferação de patologias virais”, explica.
![amb_biblioteca_web campus escolar sustentável; miguel pinto guimarães; sustentabilidade; arquitetura bioclimática;](https://casacor.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/amb_biblioteca_web.jpg?quality=90&strip=info&w=1024&resize&strip=info&w=1024)