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O arco-íris de Gabriel Dawe invade o Museu Amon Carter

O artista cria instalações com vários quilômetros de linhas coloridas para explorar o espectro de luz e de cor

Por Ana Carolina Harada
Atualizado em 17 fev 2020, 16h45 - Publicado em 5 dez 2018, 15h06

O objeto de estudo do artista mexicano Gabriel Dawe é o espectro da luz visível. Suas obras mais conhecidas são instalações feitas com fios coloridos, que se projetam em grandes espaços. A mais recente delas está no Museu Amon Carter, projetado pelo arquiteto Philip Johnson, no Texas.

(Reprodução/CASACOR)

Mais de 180 km de linhas foram “tecidas” manualmente na estrutura do museu com a ajuda de andaimes. Segundo a curadora Maggie Adler, o trabalho de Gabriel é uma forma única de expressão, que foge do cotidiano, como verdadeiros arco-íris.

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(Reprodução/CASACOR)

A trama colorida ganha dimensões arquitetônicas quando concluída. As linhas são tão finas que se dissolvem nas cores de forma etérea e translúcida, como a própria luz.  Este aspecto enevoado também tem algo tridimensional: conforme caminha-se no espaço, o efeito cromático muda.

(Reprodução/CASACOR)

O projeto do lendário arquiteto Philip Johnson parece perfeito para a instalação. A abóbada do atrium possui quatro janelas, possibilitando todos os tipos de incidência luminosa, e portanto, todo o espectro Technicolor dos fios.

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