Confortável e quentinha: uma casa de campo no interior de Connecticut
Chamada de Ledge House, a casa contou com um único andar que ajudou a reduzir custos e também recursos na construção
Nada como o prazer de desfrutar de um descanso merecido em uma casa de campo, melhor ainda em um espaço cheio de aconchego e super quentinho. Essa foi a proposta do escritório Desai Chia Architecture, de Nova York, para construir uma casa no topo de uma colina de cedro carbonizado em Cornwall, Connecticut.
O projeto contou com grandes janelas que oferecem uma vista estonteante para a natureza e facilitam a ventilação cruzada no interior dos ambientes. A casa recebeu o nome de Ledge House e está em um lugar ocupado por uma grande rocha na encosta há centenas de milhares de anos, quando as montanhas Apalaches próximas estavam se formando.
A casa conta com generosos 223 m² de área total. Destaque para a fachada toda revestida de cedro carbonizado escurecido, resultante de uma técnica japonesa chamada shou sugi ban. A cobertura é feita de alumínio.
“Os clientes nos pediram para projetar uma casa que ressoasse com a história do Vale de Connecticut, com uma paleta de materiais que fosse ecologicamente correta em um local desafiador por causa de uma grande saliência da rocha”, contou o Desai Chia Architecture.
A casa foi feita em um único andar, e para isso os arquitetos removeram uma cabana presente no interior da propriedade. A fundação foi ampliada e deixou a casa com um aspecto mais intimista, além de ter ajudado a reduzir o custo e desperdício do processo construtivo.
Do lado de fora, um deck de madeira foi incorporado para criar um espaço de lazer, onde os visitantes podem apreciar a vista para o vale. Para trazer ainda mais aconchego, mesa e cadeiras para um piquenique foram inseridos.
Enquanto o exterior da Ledge House conta com uma fachada preta, o interior tem um contraste interessante de madeira clara e muito branco. A casa possui uma sala de estar em plano aberto e uma cozinha. O quarto principal está situado em uma extremidade da casa, enquanto os dois quartos menores estão na outra.
“A área social entre os quartos permite que os moradores e seus convidados se fundam e socializem em um espaço aberto e elevado, que se conecta através da saliência a um terraço na floresta e outro no vale”, afirmam os arquitetos do projeto.