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Materiais sustentáveis aceleram a construção das sedes da Casa Cor Campinas

A 7ª edição da mostra na região de Campinas promete surpreender o público com a utilização de materiais que otimizam a construção de toda estrutura e possuem características sustentáveis

Por Alex Alcantara
Atualizado em 3 mar 2017, 16h00 - Publicado em 1 jul 2015, 13h21

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A Casa Cor Campinas 2015, que ocorrerá em outubro, já está a todo vapor com os preparativos. A 7ª edição da mostra promete ser uma das mais atentas com a sustentabilidade. Para isso, os franqueados optaram por construir duas mansões que serão as sedes do evento. Porém não se trata apenas de dois simples imóveis. São edificações construídas com materiais que otimizam o tempo, mão de obra e são sustentáveis.

Os projetos são assinados por duas duplas de arquitetos da cidade, Adriana Consulin e Izilda Moraes e Daniele Guardini e Adriana Stancati. Uma das apostas de ambos os pares de profissionais são os painéis monolíticos de EPS, que substituem tijolos, vigas e pilares e permite otimização de tempo e mão de obra. O que é erguido em um ano com materiais comuns, com o EPS é construído em cinco meses e com pelo menos metade de operários.

“O material é inovador, seguro e eco eficiente, indicado para todos os tipos de edificações. Entre os muitos benefícios, o material permite que todo o processo seja otimizado com a redução no tempo de execução e na mão de obra. Nós erguemos 906 m² de paredes em uma semana, com apenas quatro pessoas. Uma obra desse porte, em uma construção convencional, seria feita em no mínimo um ano, mas ergueremos em apenas cinco meses e com metade da mão de obra”, explica um dos engenheiros responsáveis pela obra, Frederico Barreto.

Além da economia de tempo e de pessoas, o material é compacto, o que facilita o seu transporte e seu número de resíduos é bem baixo, o que contribui para a preservação do meio ambiente.

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“A facilidade se estende ao transporte e manuseio do material, que é leve e compacto. Outro benefício é o isolamento térmico e acústico que, em tempos de crise energética, este diferencial contribui para a valorização do empreendimento. Outra característica refere-se ao número de resíduos e limpeza da obra. Em uma obra convencional usaríamos cerca de 80 caçambas, com este material estimamos usar apenas duas, contribuindo para a preservação do meio ambiente. A execução elétrica e hidráulica também é simples. É possível colocar tudo antes de fazer a projeção do concreto, basta cortar a malha, derreter o isopor com soprador térmico, recolocar a malha novamente e pronto”, conta o Engenheiro Civil, Marcos Zafalon.

Ambas as sedes, prometem ser integradas a natureza e seu exterior. No projeto do casal Adriano Stancati e Daniele Guardini, a fachada faz a vez. “A fachada revestida em pedra é intimista e reservada, mantém o interior da casa totalmente escondido, sem aberturas para a rua, garantindo a privacidade dos moradores. Em contraponto, a fachada posterior é devassada e permite a ampla visão de todo entorno e a total integração entre o interior e o exterior, onde ficará a piscina e o jardim. A distribuição dos ambientes reforça a praticidade do dia a dia da casa”, explica Daniele.

Já na sede assinada por Izilda Moraes e Adriana Consulin foi pensada para receber e unir de forma confortável as pessoas. “O projeto foi pensado levando em conta o uso da casa pelos possíveis moradores de forma social e íntima ao mesmo tempo, sendo independentes uma das outras. Privilegiamos o ato de receber bem e reunir as pessoas, proporcionando um clima acolhedor e confortável. Repleta de conforto, tecnologia, beleza e requinte, a casa resgata sofisticação aliada à funcionalidade”, conta Adriana.

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