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“Barco de Casa Cor colide com ponte de Floripa”: conheça a história de Lucas Petrelli

"Fazer Casa Cor equivale a um curso de especialização", diz Lucas Petrelli, franqueado de Santa Catarina. Sua família criou a primeira mostra de decoração do estado e travou o trânsito da cidade com um barco. Conheça mais sua história.

Por Alex Alcantara do Portal Casa.com.br
Atualizado em 3 mar 2017, 16h01 - Publicado em 2 jun 2015, 17h20

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Considerada a primeira mostra de decoração do estado de Santa Catarina, a Casa Arte foi criada pela família Petrelli nos anos 90 e teve como primeiro responsável o empresário Marcello Petrelli. Seu sobrinho, Lucas Petrelli, começou a se interessar pelo universo de decoração e design quando criança e frequentou, ainda em sua adolescência, alguns outros eventos do setor. Poucos anos depois, a Casa Cor chegou a Santa Catarina, comandada pela atual franqueada do Paraná, Marina Nessi. E após duas edições, a franquia foi transferida para o tio de Lucas, que a gerenciou até o ano de 2000. Lucas ingressou na faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2001 e levou 10 anos para se graduar. No último período do curso, foi convidado por João Dória Jr., diretor nacional da Casa Cor, a se juntar ao posto de franqueado, junto com seu tio em 2009. Lucas promoveu uma grande mudança no  conceito de Casa Cor, ao lançar em 2014, uma mostra em duas sedes simultaneamente – Florianópolis e Itajaí -, inovação que deu certo e foi repetida na edição de 2015. Na entrevista abaixo, Lucas conta um pouco sobre sua vida paralela a Casa Cor, seus hobbies e sua relação com o evento.

1. O que você aprendeu e aprende ao organizar a Casa Cor?

 

Em primeiro lugar, é um exercício muito grande de paciência e política. Temos uma quantidade enorme de stakeholders (pessoas interessadas e engajadas no projeto) e o relacionamento é um quebra-cabeça, porque envolve uma variedade muito grande de interesses. Do ponto de vista construtivo, acredito que realizar Casa Cor é uma experiência diferente para os que passam pela nossa equipe, tenho certeza que o aprendizado equivale a um curso de especialização, dada a variedade de soluções que precisam ser inventadas para manter a segurança construtiva necessário para a viabilidade do evento, com baixo custo.

 

2. Você tem algum lado B? Um hobby? Algo que pouca gente sabe que você faz?

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Acho que até bastante gente sabe, eu adoro minha cachorra, a Fiona, uma bulldog. Eu e a Fê, minha esposa, a tratamos como filha, é engraçado. Ela acaba sendo o nosso hobby. Leio bastante, gosto de notícias e “fuçar” na internet por novidades no mundo do design.

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3. Como você se auto avalia?

 

Eu sou muito sério e tenho um pavio um pouco curto. No entanto, procuro tratar com o máximo de profissionalismo o que eu faço, por isso acabo parecendo frio no ambiente de trabalho. No dia a dia em casa é diferente, tenho um humor ácido e politicamente incorreto! (risos)

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4. O que aconteceu na Casa Cor que marca como o momento mais engraçado de toda a sua história como franqueado?

 

Eu gosto muito de lembrar da primeira Casa Cor que realizei em 2010. Na época, tínhamos um patrocinador da área náutica e iríamos expor um barco superior a 50 pés (cerca de 16 m) na sede do evento. O mercado náutico em Santa Catarina é forte e fazia sentido trazer um barco para o evento. O patrocinador, então, preparou a logística toda para trazê-lo por terra e não poderia vir navegando, já que a mostra não fica próxima do litoral. Ao chegar em Florianópolis, dia útil, movimento, trânsito, o caminhão com o barco tentou passar por baixo da ponte Pedro Ivo Campos, que não teve altura suficiente para dar passagem à embarcação! O caminhão com um mega barco ficou parado na ponte, causando um caos na cidade. Teve que voltar de ré e fazer a travessia, e foi trocado por uma carreta mais baixa no outro dia. Essa operação gerou um mega engarrafamento na entrada da cidade e saiu em todos os jornais e noticiários como o “barco que será exposto em evento da cidade”. Foi uma propaganda fortíssima para a mostra. Eu brincava com o patrocinador, que voltou a nos patrocinar por mais duas ocasiões que, da próxima vez, ele trouxesse um barco ainda maior que já ficasse engarrafado na BR 101 para bloquear o estado inteiro de uma vez (risos).

 

5. Qual foi o ambiente preferido de todas as edições de Casa Cor até hoje?

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Difícil responder isso, o que mais me impressionou em Casa Cor até hoje foi o imóvel sede da Casa Cor no RJ em 2011, o palacete Lineu de Paula Machado, um casarão de estilo eclético francês, que pertenceu a família Guinle de Paula Machado. Foi um espetáculo para os olhos.

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6. Qual foi a cena mais estranha que já presenciou na Casa Cor?

 

Eu acho estranha, apesar de desagradavelmente corriqueira, a postura individualista com a qual alguns de nossos clientes tratam sua participação no evento. Sinto muitas vezes um certo egoísmo de alguns clientes que não percebem a importância do conjunto. Porque, para mim, é um tanto natural esse entendimento. Então não é uma cena, mas uma atitude.

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7. Alguma viagem já te inspirou no jeito de fazer Casa Cor?

 

Justamente a mostra do Rio de Janeiro de 2011. Tenho uma referência muito clara da gestão do evento dada pela Patrícia Mayer e Patrícia Quentel. Muito atentas e bem relacionadas, o evento delas é sempre importante para o nosso meio. Não temos em Santa Catarina as condições estruturais que elas dispõem no Rio, mas sem dúvida a forma de fazer delas é inspiradora.

 

8. Fez grandes amigos na Casa Cor?

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Fiz, continuo fazendo e curto a jornada! O caminho fica mais gostoso quando se tem amigos com quem podemos contar no ambiente de trabalho também.

 

Jogo de perguntas e respostas:

Canapé ou coxinha? Canapé.

Prosseco ou cerveja? Cerveja.

Campo ou praia? Campo (apesar de morar na praia).

Tijolo Aparente ou textura? Textura.

Loft ou quitinete? Loft.

Romero Britto ou Marina Abramovic? Marina.

Fabio Jr. ou Vivaldi? Vivaldi.

Lollapalooza ou Tomorrowland? Lollapalooza.

 

Serviço Casa Cor Santa Catarina

Período: 28 de maio a 12 de julho

Special Sale: 9 a 12 de julho

Horário:

Terça a sexta: 15h às 21h; Sábados, domingos e feriados: 14h às 21h

Locais:

– Florianópolis – Rua José Maria da Luz, 163, Bairro: José Mendes.

– Itajaí – Condomínio Riviera Concept – Av. Osvaldo Reis, 3385, Praia Brava.

Ingressos: Inteira: R$ 30; meia: R$ 15; passaporte, R$ 60.

Informações:

www.casacorsc.com.br

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