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Casa do Baile discute participação de BH no movimento modernista

O evento busca apresentar o patrimônio histórico e artístico da cidade de BH por meio da leitura do modernismo brasileiro para além da discussão paulista

Por Redação
12 jan 2023, 11h00
CASACOR Minas Gerais 2016 | Lounge da Casa do Baile - Renata da Matta.
CASACOR Minas Gerais 2016 | Lounge da Casa do Baile – Renata da Matta. (Divulgação/CASACOR)

Para discutir sobre o protagonismo de Belo Horizonte na segunda geração do modernismo, nos dias 21 e 22 de janeiro de 2023, a Casa do Baile recebe o projeto ECOS – Modernismo Plural. 

Gratuito, o evento, composto por palestras, mini talks, oficinas, intervenções urbanas e visitas mediadas ao complexo arquitetônico da Pampulha, objetiva demonstrar que o tema merece celebrações e reflexões contínuas e visa também potencializar o território da Pampulha enquanto Patrimônio da Humanidade. 

O encontro busca apresentar aos interessados o patrimônio histórico e artístico de BH, por meio de uma possibilidade de leitura do modernismo brasileiro para além da discussão paulista, reivindicando o lugar de protagonismo de Belo Horizonte e a transversalidade do modernismo mineiro com a discussão nacional.

Complexo Arquitetonico da Pampulha - Casa do Baile, na orla da Lagoa da Pampulha. Foto: Pedro Vilela 20-09-2012 Brasil-Minas Gerais-Belo Horizonte
Complexo Arquitetonico da Pampulha – Casa do Baile / (Qu4rto Studio/CASACOR)

A Casa do Baile, local que vai sediar as discussões propostas pelo projeto, tem vocação específica: o espaço simboliza todos os eixos temáticos que norteiam o evento, como patrimônio histórico, artístico e cultural, arquitetura, crítica de arte, curadoria e a história das exposições.

O evento insere-se nas comemorações dos 80 anos do Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Pampulha (inaugurado em 1943) e traz destaque especial para a Casa do Baile, epicentro do evento, que completou em 2023 seus 20 anos como Centro de Referência da Arquitetura, Urbanismo e Design.

Complexo Arquitetonico da Pampulha - Casa do Baile, na orla da Lagoa da Pampulha. Foto: Pedro Vilela 20-09-2012Brasil-Minas Gerais-Belo Horizonte
Complexo Arquitetonico da Pampulha – Casa do Baile / (Qu4rto Studio/CASACOR)

“Muitos foram os desdobramentos do modernismo desde a Semana, mas pouco ainda se fala sobre a chegada da caravana modernista a ainda pacata Belo Horizonte de 1944, por meio de uma ação fomentada pelo então prefeito Juscelino Kubitscheck, onde reuniram-se na cidade os mais importantes artistas e intelectuais do período para conheceram o complexo da Pampulha e participarem da Exposição de Arte Moderna, que teve oito obras giletadas”, comentou Lucas Amorim, idealizador do projeto, historiador da arte e gestor cultural. 

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De acordo com ele, os modernistas – que foi a denominação para aqueles profissionais que “projetaram as novas artes”, considerada na época como moderna – foram inspirados e legitimados por noções específicas de nação, identidade, memória, arte e arquitetura

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