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As revoluções da Renault nos projetos de interiores de automóveis

Nos últimos 50 anos, a Renault se dedicou a criar veículos cada vez mais práticos e confortáveis, revolucionando a maneira como o interior dos automóveis são projetados

Por Da redação
Atualizado em 3 mar 2017, 16h00 - Publicado em 2 jul 2015, 16h11

Nos últimos cinquenta anos, a Renault se dedicou a criar veículos cada vez mais práticos e confortáveis, revolucionando diversas vezes a maneira como o interior dos automóveis são projetados.

O marco inicial dessa história ocorreu em 1965 com o lançamento do Renault 16, o primeiro veículo com carroceria do tipo hatchback a possuir uma tampa do porta-malas com abertura até o teto, oferecendo novas possibilidades para o transporte de bagagem.

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Projetado desde início como um carro, ao mesmo tempo, compacto e espaçoso, o Renault 16 inovou com seu formato de dois volumes (cofre do motor e habitáculo dos passageiros), com linhas angulares modernas, cintura baixa, teto alto e nada menos que seis janelas para ampla visibilidade.

Seu espaço para cargas era capaz de ser organizado em quatro diferentes layouts, quadruplicando o volume disponível de acordo com o deslizamento do banco traseiro – algo comum hoje em dia, mas inédito cinquenta anos atrás. Os bancos já vinham de fábrica adaptados para a instalação de assentos infantis, e poderiam ser abaixados para formar uma cama para duas pessoas.

Para substituir o Renault 16, a marca mais uma vez foi atrás de inovações. Lançado em 1976, o Renault 20 foi o primeiro veículo do grupo a ser desenhado em computadores, utilizando a tecnologia CAD. O perfil do desenho hatchback era basicamente o mesmo, um pouco mais alongado, mas com espaço interno ainda maior.

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Em 1984, a Renault lançaria um modelo que causaria uma revolução não apenas no mercado automotivo, mas também no estilo de vida das pessoas. A Espace foi a primeira minivan moderna da história, inaugurando um segmento que hoje é dos mais importantes em todo o mundo.

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O desenho monovolume bastante aerodinâmico permitia o transporte de até sete pessoas, com muito conforto e incrível versatilidade. Com piso plano e estrutura modular, a Renault Espace oferecia bancos reclináveis, dobráveis e removíveis para todos os passageiros. A traseira podia ser transformada em um escritório para quatro pessoas ao redor de um assento transformado em mesa.

A busca por praticidade aliada a um aspecto lúdico teria seu auge com o Renault Twingo, de 1992. Com apenas 1,78 metro de comprimento, a cabine oferecia um espaço interno impressionante, digno de veículos muito maiores.

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O banco traseiro deslizante, oriundo do Renault 16, continuava lá, mas o bom humor e a personalidade descontraída eram novidades refrescantes, com pleno uso de cores, tecidos e itens de design sofisticados em um automóvel acessível para as massas.

Para preencher a lacuna entre a Espace e o Twingo, a Renault lançaria em 1996 a Scénic, primeira minivan compacta da história. Mesmo com as dimensões de um automóvel compacto, a Scénic oferecia três fileiras de bancos deslizantes, rebatíveis e removíveis – nessa altura, já uma marca registrada da Renault.

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O interior ainda era agraciado com diversos porta-objetos e bandejas integradas nas costas dos bancos dianteiros, um conforto que seria copiado por inúmeros fabricantes nos anos seguintes. Eleita o Carro do Ano na Europa em 1997, a Scénic continua a ser a minivan francesa mais vendida de todos os tempos.

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Todo esse legado pode ser visto hoje nos projetos atuais da Renault. Sandero e Logan, por exemplo, oferecem o maior espaço interno em suas respectivas categorias. O Fluence possui o maior porta-malas entre os sedãs médios do mercado, e o Duster é imbatível na combinação entre visual aventureiro e conforto e praticidade para seus ocupantes.

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