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Trend Talks: A vida pautada em uma tela de celular

Os smartphones ultrapassaram sua função primária e hoje são considerados extensões do nosso ser, além de promoverem integração e comodidade aos usuários

Por Lucila Vigneron Villaça
Atualizado em 3 mar 2017, 16h07 - Publicado em 26 set 2016, 16h36

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Os smartphones vêm representando uma renovação dentro da própria revolução tecnológica. Vendidos como telefones celulares, extrapolaram a função primária e hoje são pouco usados para chamadas telefônicas. Por outro lado, servem como ferramenta de entretenimento, de acesso ao banco, para compras, para chamar um táxi, para saber a que horas o ônibus vai passar, e tudo o mais que fazemos por meio da internet.

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Isso graças aos aplicativos que aparecem a cada dia. Os smartphones, portanto, se tornaram essenciais em nossas vidas. Quase como se fossem uma extensão de nossos corpos. “Muito se fala dos mundos virtual e real como se fossem completamente à parte. Mas as novas tecnologias estão promovendo uma integração desses mundos. Os aplicativos alteram nossa vida e nossa rotina. O waze, por exemplo, não serve só para nos informar onde há trânsito. Ele altera nossa rota”, diz a pesquisadora de tendências Sabina Deweik.

Raphael Tristão, engenheiro ambiental e dono da empresa Muuving – que cria plataformas para integrar tecnologia com arquitetura e decoração –  sabe bem o que é isso. “Não sei o que fazer sem meu smartphone. Num treinamento de incêndio que tivemos recentemente no prédio onde trabalho, larguei tudo e levei apenas o aparelho”, conta. Aos 26 anos, ele passou parte de sua carreira trabalhando em startups para criação de aplicativos. Em sua empresa atual, oferece uma plataforma que possibilita aos profissionais de arquitetura e decoração conhecerem os produtos que tornam a casa mais tecnológica. Mais antenado com as tendências, impossível.

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“Como os aparelhos passaram a registrar as preferências dos usuários para que eles tenham experiências mais personalizadas, os itens da casa agora também podem reagir de acordo com nossos gostos e estilos de vida. A casa se tornou mais viva”, diz André Alves, pesquisador de tendências. E o melhor, com aplicativos e internet, agora ela fica toda conectada pelo celular. O sistema de automação, que antes pedia um grande investimento financeiro e reformas nas instalações elétricas, agora é simples, e deixa todos os eletroeletrônicos da casa ao toque do celular ou do tablet, esteja o usuário onde estiver, em qualquer lugar do mundo. “Com três dispositivos e um aplicativo desenvolvidos pela nossa startup os moradores podem interagir com TVs, home-theaters, condicionadores de ar, iluminação e diversos aparelhos pelo smartphone, em conexões sem fio”, explica Giulliano Siviero, engenheiro elétrico e sócio da startup capixaba Kokar.

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A casa conectada é tema de uma ação recente da cadeia de lojas de departamento americana Target, que montou uma casa inteira em São Francisco com aparelhos que podem ser conectados pela internet e que ajudam a trazer mais conforto e facilidades para o dia a dia dos moradores. O detalhe interessante é que a casa é formada por móveis e paredes translúcidas, para destacar especialmente os eletroeletrônicos e sua importância. “Temos muito interesse na internet das coisas, especialmente no que se refere à casa conectada. Quisemos mostrar às pessoas como isso funciona, com produtos que abrangem diversos aspectos da vida delas”, explica no vídeo promocional o diretor da Target, David Newman.

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https://www.youtube.com/watch?v=mRHtgzkFjUM%5D

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