Armani opta por não utilizar mais peles de animais em suas peças
A preservação ambiental e os direitos dos animais interferem cada dia mais nos diferentes mercados
O uso do couro e pelos de animais no vestuário e dentro de casa é tão antigo quanto o ser humano. O aparecimento dos primeiros tecidos como o linho, o cânhamo, o algodão e a lã, ocorre quando o ser humano deixa de ser nômade e estabelece moradia fixa, com primeiros registros na Mesopotâmia e no Egito.
Desde então, o uso de tecidos e peles volumosas e brilhantes se tornou símbolo de status, poder e riqueza. Na decoração não é diferente, os tapetes e mantas de pele animal enfeitam, esquentam e deixam o ambiente mais aconchegante.
Com a pauta sustentabilidade cada vez mais presente em nossas vidas, o uso de peles, tanto na moda quanto na decoração, tem recebido diversas críticas. A preservação das espécies e os direitos dos animais são temas que todas as marcas, principalmente as grandes, têm se preocupado.
Em março deste ano, o gigante da moda, Giorgio Armani, anunciou que não utilizará mais peles de animais em todas as coleções de sua empresa a partir da temporada de Inverno de 2016.
A marca deixou claro que a tecnologia disponível atualmente é suficiente para encontrar alternativas que permitam a liberdade criativa dos designers e atendam à demanda do consumidor, abolindo as as práticas cruéis no que diz respeito aos animais.
O arquiteto de CASA COR Léo Shehtman concorda com a marca e diz que “não utiliza peles de animais nos projetos dele há muito tempo”. Entretanto, outros profissionais da área de decoração e design ainda utilizam.