Quatro dicas de decoração para melhor aproveitar um espaço kids
As brinquedotecas têm aparecido cada vez mais em restaurantes, mostras e prédios para dar tranquilidade aos pais e estimular a criatividade das crianças
Por Giovanna Jarandilha
Atualizado em 17 fev 2020, 16h29 - Publicado em 31 out 2019, 17h32
1/7 O cenário claro do Espaço Semente foi todo feito para estimular a imaginação das crianças. Os 90 m² conta com mobiliário desenvolvido especialmente para a CASACOR Brasília. Destaque para o MDF utilizado como lousa e para o espaço gourmet dentro da casinha de madeira. O projeto é assinado pelo RARO Estúdio de Arquitetura e pelo escritório Sandra Russomano Arquitetura. (Jomar Bragança/CASACOR)
2/7 A Casa Zoo desperta a reflexão e trabalha a criatividade, em uma selva que convida a interagir. No Rio de Janeiro, a dupla Lívia Quintella e Ricardo Gutemberg apostam no conceito de urban jungle para trazer movimento. Painel de parede, piscina de bolinhas, árvore de recados, uma parede escalável e outras ideias garantem momentos divertidos entre pais e filhos. (André Nazareth/CASACOR)
3/7 Já em Ribeirão Preto, o Espaço Kids de Ângela Dorascenzi e da Lao Design traz sua inspiração de Amsterdã. Afinado nos conceitos de acessibilidade e sustentabilidade, o projeto foge dos tons primários e leva cores interessantes aos revestimentos, como nas peças em forma de losango de Marilia Zimmermann. A iluminação de fibra ótica cria o efeito de céu estrelado. (Felipe Araújo/CASACOR)
4/7 Gabriela Meister e Roseli Aderno levam ao Paraná uma proposta de inovação pelas cores. Cinza, azul, terracota e grafite aparecem na marcenaria da Brinquedoteca de 44 m² em vez de cores primárias. Pérgolas em forma de cúpula e almofadas de nuvens criam um refúgio lúdico e criativo, com inspiração no espaço sideral. (Viviane Sonnenstrahl/CASACOR)
5/7 O Novo Quintal de Adriana Diniz Pernambuco conta com uma ambientação colorida, um espaço onde as crianças possam ter contato com a natureza sem a interferência da tecnologia. O projeto aparece em Pernambuco e estimula a liberdade para desenvolver, explorar, descobrir e resgatar a alegria do brincar. (Denilson Machado/CASACOR)
6/7 Ainda em Pernambuco, o Studio M2 Arquitetas estreita os laços entre pais e filhos com a Sala de Brincar. A criança é tida como protagonista neste espaço pensado para estimular a criatividade. O piso inicia a brincadeira, com a caça ao tesouro, a casa na árvore conecta a infância de pais e filhos, para mergulhar juntos no mundo da imaginação. (Denilson Machado/CASACOR)
7/7 No Rio Grande do Sul, Juliana Moura criou um espaço que favorece a interação das crianças com os materiais naturais, ao mesmo tempo em que trabalha uma temática urbana. O Espaço Skylo Kids foi feito com marcenaria de compensado naval, com detalhes em laca fosca. Os quatro pilares estruturais foram transformados em árvores. (Cristiano Bauce/CASACOR)
Uma brinquedoteca bem montada dá segurança e inspira tranquilidade aos pais, ao mesmo tempo em que livra a criança de situações sociais desnecessárias. Em restaurantes, prédios residenciais e até mesmo dentro de casa, os espaços kids têm aparecido com cada vez mais frequência. Nas mostras CASACOR em 2019 não foi diferente: diferentes arquitetos dedicaram suas áreas ao desenvolvimento da criança, em áreas interativas que estimulam a criatividade e permitem o aprendizado.
Nesta proposta, aparece a Casa Zoo na mostra do Rio de Janeiro. Seu design único leva atividades às crianças, com painéis, escorrega, piscina de bolinhas e parede de escalada que garantem uma dinâmica divertida. Desenvolvida pelos arquitetos Lívia Quintella e Ricardo Gutemberg, o projeto traz o conceito de urban jungle – uma tendência quando se trata de decoração infantil.
Outra tendência é pensar em um espaço agênero, que não traga atividades ou cores tradicionalmente associadas ao feminino ou ao masculino. O foco acima de tudo deve ser a criança e seu bem-estar, como ressalta Lívia. “A gente quis abranger todos os gêneros, sem essa coisa de para menino ou para menina. É para criança. Para brincar, de divertir e se encantar”.
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No Paraná e em Ribeirão Preto, os projetos fogem das cores primárias, surgindo com tons mais interessantes e menos óbvios para a decoração. Uma maior variação de tom também estimula a criatividade, e pode até ajudar a tornar o espaço mais organizado, principalmente quando separada em nichos.
Para espaços pequenos, a brinquedoteca pode ser dois em um, abrigando também um local de estudos. Nisto se resume a tendência de espaços compartilhados, que aproveita as metragens da melhor forma possível.