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Mês da Consciência Negra: 5 exposições para celebrar a cultura negra em SP

MAM, Sesc e Museu Afro Brasil estão com exposições especiais para celebrar o mês da Consciência Negra; confira!

Por Marina Pires
24 nov 2023, 10h00

A data da Consciência Negra, 20 de novembro, ganhou notoriedade somente na década de 1970 no Brasil em razão de movimentos sociais que reivindicavam igualdade racial. A data coincide com a morte de Zumbi dos Palmares, liderança do Quilombo de Palmares, que foi símbolo de luta e resistência durante o período da escravidão no país.

Assim, para celebrar as conquistas e dar visibilidade à luta do povo negro, diversas exposições estão espalhadas pela capital paulista. A seguir, separamos 5 exposições em São Paulo que você não pode deixar de visitar. Programe-se!

1. Dos Brasis: arte e pensamento negro – Sesc Belenzinho

'Anônimo' (2022), de Aline Bispo
‘Anônimo’ (2022), de Aline Bispo (Divulgação/CASACOR)

Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro é a mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à produção de artistas negros já realizada no país. A partir de 2024, uma parte da mostra circulará em espaços do Sesc por todo o Brasil pelos próximos 10 anos. A ideia nasceu em 2018, um projeto de pesquisa fruto do desejo institucional do Sesc em conhecer, dar visibilidade e promover a produção afro-brasileira.

2. Karingana – Presenças negras no livro para as infâncias – Sesc Bom Retiro

Karingana – Presenças negras no livro para as infâncias - SESC Bom Retiro
(Evelson de Freitas/CASACOR)

Voltada a crianças e adultos, a mostra – que fica até janeiro de 2024 – apresenta um recorte da produção contemporânea de artistas negras e negros brasileiros que se dedicam à ilustração e ao livro ilustrado para as infâncias.

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3. Antonio Obá: Revoada – Pinacoteca

Tocaia, Antônio Obá
Tocaia, Antônio Obá (Divulgação/CASACOR)

Em cartaz na Pina Contemporânea até fevereiro de 2024, a mostra, que apresenta cerca de 20 pinturas e uma instalação inédita do artista, se volta para a trajetória de Obá, com a temática da infância.

4. Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira – MAM

Emanoel Araujo, Composição Roxa e Vermelha, 1979. Coleção particular | Aline Bispo, Moça, 2021. Acervo Galeria Luis Maluf | | Luiz83, Sem título, 2023 |
Emanoel Araujo, Composição Roxa e Vermelha, 1979. Coleção particular | Aline Bispo, Moça, 2021. Acervo Galeria Luis Maluf | | Luiz83, Sem título, 2023 | (Renato Parada/CASACOR)

Até março de 2024, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo apresentam a exposição “Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira“, que estará exposta simultaneamente nas duas instituições, reunindo pinturas, gravuras, fotografias, esculturas e documentos de mais de 30 artistas afrodescendentes brasileiros, populares, acadêmicos, modernos e/ou contemporâneos.

A exposição celebra e revisita o legado de A Mão Afro-Brasileira, mostra realizada no MAM, em 1988 – ano do centenário da abolição da escravidão – com curadoria de Emanoel Araujo e que marcou a história da arte do país.

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5. Povoada – Museu Afro Brasil

Gente, óleo sobre tela, 2023
Gente, óleo sobre tela, 2023. (Divulgação/CASACOR)

Os fazeres cotidianos e as tradições do povo negro são o tema de Povoada, individual de Diego Mouro, com curadoria de Claudinei Roberto da Silva, no Museu Afro Brasil Emanoel Araujo. O artista baseia suas obras em uma pesquisa dedicada aos resquícios da formação cultural negra no Brasil, buscando representar a ancestralidade no cotidiano de maneira não convencional.

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