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Férias em SP: 7 exposições que você não pode perder no mês de julho!

MAM, MASP, Tomie Ohtake, entre outros museus da capital estão recheados de novas exposições que integram o calendário cultural da cidade neste mês de julho

Por Marina Pires
8 jul 2023, 10h00

O mês de julho está com uma programação cultural recheada para curtir com os amigos e a família – afinal, este é o famoso mês das férias para muitos! Diversas exposições já desembarcaram no calendário cultural da cidade de São Paulo, entre elas, destaque para os encantos dos brinquedos japoneses, na Japan House, e a exposição inédita do artista Yanomami Sheroanawe Hakihiiwe, no MASP.

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Se você pretende passar suas férias na cidade de São Paulo, a seguir, listamos 7 exposições que você não pode deixar de conferir neste mês de julho na capital paulista!

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1. Imaginários Pop, por Cybèle Varela – MAC USP

 

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De tudo que pode ser II, 1967 - Cybèle Varela /
De tudo que pode ser II, 1967 – Cybèle Varela / (Divulgação/CASACOR)

Uma das grandes artistas vanguardistas da década de 1960, Cybèle Varela está com uma nova exposição no MAC-USP até o dia 1º de outubro. Intitulada “Imaginários Pop“, a exposição reúne uma seleção das pinturas e objetos mais emblemáticos da artista brasileira, que, atualmente, é a única mulher viva do movimento Figuração Narrativa.

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Nesta nova mostra, os trabalhos procedentes da coleção do próprio museu e de acervos públicos e privados destacam o papel sociopolítico que a artista apresentou naquela época, bem como as suas experiências transnacionais na realização da sua produção inicial, ou seja, uma obra pioneira das questões feministas que contribuiu para os discursos artísticos brasileiros e internacionais da Pop Art e Nova Figuração até a Figuração Narrativa.

2. Tempo Imenso – Casa de Cultura do Parque

 

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Tempo Imenso - Casa de Cultura do Parque
(Fernando Pereira/CASACOR)

A Galeria do Parque apresenta, neste mês de julho, a exposição Tempo Imenso, que conta com as participações de Felipe Cohen (São Paulo, 1976), Laura Vinci (São Paulo, 1962), Lucas Arruda (São Paulo, 1983) e Paulo Pasta (Ariranha, 1959), com texto crítico elaborado por Taisa Palhares, que, juntos, elaboram um comentário em torno das temáticas do tempo e da perenidade do olhar, convidando os visitantes a uma apreciação atenta e minuciosa.

Os artistas, que trilharam seus caminhos em períodos distintos, estabelecem um diálogo entre suas obras que nos proporciona a oportunidade de reexaminar a história da arte contemporânea brasileira em relação à produção cultural atual, permitindo uma compreensão mais abrangente e aprofundada de suas características e significados.

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3. Elementar: Fazer Junto – MAM

 

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German Lorca- Ibirapuera, 1998
German Lorca- Ibirapuera, 1998 (Romulo Fialdini/CASACOR)

A exposição “Elementar: Fazer Junto” apresenta obras, experiências artísticas e educativas que fazem parte do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em um olhar dialógico para a história do museu, a exposição, que fica até 13 de agosto, convida o público a pensar nas barreiras a serem rompidas para se realizar coisas em comunhão, sejam elas sociais, culturais, políticas ou geográficas, dentre outras, em um exercício para se refletir questões como a alteridade e a liberdade.

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4. Sobre Pássaros, Sinapses e Ervas Energéticas – Tomie Ohtake

 

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Mapeamento Cognitivo – Carlos Drummond de Walmor Corrêa /
Mapeamento Cognitivo – Carlos Drummond de Walmor Corrêa / (Millard Schisler/CASACOR)

“Sobre Pássaros, Sinapses e Ervas Energéticas” é uma nova exposição no Tomie Ohtake que reúne duas décadas de produção artística de Walmor Corrêa, voltada ao estudo da natureza e suas intersecções com a arte. Em seu repertório, fabulação e ciência evocam o imaginário nacional associado a plantas, animais e espécies híbridas que trafegam entre a realidade e o onírico, como figuras de aves com cabeças de roedores e plantas com funcionalidades e nomes curiosos.

Uma das obras mais conhecidas de Corrêa, a representação do Ipupiara, o homem que tem a parte inferior de um peixe-boi, nasceu quando Walmor estava pesquisando na Amazônia, nos anos 2000. Para dar vida ao mito popular, o artista, com a colaboração de um médico, estudou biologia e criou todo um corpo adaptado para as águas. O mesmo esquema representativo foi usado para a figura da Sereia – uma versão fantástica que lembra os estudos de anatomia do inventor italiano Leonardo Da Vinci (1452-1519), outra referência sua.

5. Sheroanawe Hakihiiwe: tudo isso somos nós – MASP

 

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Sheroanawe Hakihiiwe: tudo isso somos nós - MASP
(Divulgação/CASACOR)

Sheroanawe Hakihiiwe (Sheroana, Venezuela, 1971) é um artista Yanomami que, desde a década de 1990, produz desenhos, monotipos e pinturas. Sua linguagem artística delicada, abstrata e mínima usa linhas retas e curvas orgânicas, pontos, círculos, triângulos, zigue-zagues, arcos e cruzes. Assim, a mostra de Sheroanawe Hakihiiwe integra o ano de programação do MASP dedicado às histórias indígenas.

Com 48 trabalhos, esta mostra leva o subtítulo Ihi hei komi thepe kamie yamaki [Tudo isso somos nós], sugerido por Hakihiiwe para incorporar a diversidade de elementos que formam sua comunidade e seu entorno. “Tudo isso somos nós”, para o artista, significa “tudo aquilo que está ali na selva. Vivemos todos lá, e não é só nós. Lá tem grandes rios, grandes lagoas, os animais, todos os insetos. Vou resgatando tudo que está lá onde vivo”.

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6. Dōshin: os encantos dos brinquedos japoneses – Japan House

 

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Dōshin: os encantos dos brinquedos japoneses - Japan House
(Wagner Romano/CASACOR)

A Japan House São Paulo apresenta a exposição “Dōshin: os encantos dos brinquedos japoneses” que explora a cultura e as características do Japão a partir dos brinquedos. Ocupando o segundo andar da instituição, a mostra traz uma seleção de 126 itens, incluindo alguns que surgiram há meio século e que mantém sua popularidade; brinquedos desenvolvidos a partir de uma perspectiva que destaca a segurança e praticidade; jogos e personagens originários do Japão e que conquistaram o mundo, entre outros, além de uma linha do tempo que narra a história do brinquedo a partir do período pós-guerra do Japão.

7. “Solastalgia” – MAC USP

 

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Imagem de Lucas Bambozzi em Córrego do Feijão (2019)
Imagem de Lucas Bambozzi em Córrego do Feijão (2019) (Lucas Bambozzi/CASACOR)

O conceito de solastalgia – estresse mental e/ou existencial causado por mudanças ambientais abruptas, não só por consequências naturais, mas também, por modelos de extrativismo danosos – norteia e intitula a exposição inédita que o cineasta, artista visual e pesquisador em novas mídias, Lucas Bambozzi, exibe até 1º de outubro no MAC – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.

A mostra, com curadoria assinada por Fernanda Pitta, traz quatro videoinstalações que servem como uma espécie de convite para o público refletir sobre o impacto social e ambiental das atividades mineradoras no Brasil.

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