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CASACOR SP e Conjunto Nacional: parceria de sucesso tece boas histórias

Após três anos na Av. Paulista, a mostra parte para um novo destino, deixando para trás um legado positivo no comércio, na cidade e na vida das pessoas

Por Redação
22 out 2024, 16h24

Quando nós entramos no espaço, eu fiquei de queixo caído. O vão estava todo livre, e eu pensei ‘que máximo!'”. Morador do Conjunto Nacional há 21 anos, Almir Soares não fazia ideia que logo ali, no mezanino do edifício histórico, poucos andares abaixo de seu apartamento, havia um espaço de mais de 10 mil metros quadrados completamente desocupado. A “caixa”, como ele diz, foi no passado ocupada por uma empresa de telemarketing e, depois da realocação desta empresa para o interior, passou 10 anos inutilizada. “Surgiu uma conversa de que seria um shopping. Aí fui atrás de informações e descobri que lá tinha [uma área de] 10 mil metros quadrados. Então pensei: ‘é exatamente isso que precisamos‘”. Almir, além de morador do símbolo arquitetônico da cidade de São Paulo, também é diretor da A4&Holofote Comunicação, assessoria de imprensa da CASACOR São Paulo. Foi ele quem sugeriu que a CASACOR realizasse a edição 2022 no Conjunto Nacional. “Eu soltei isso numa reunião. Depois fui na administração e pedi uma visita técnica, e nós fomos. E foi muito interessante porque nem eu tinha noção do espaço. E a partir dali a equipe já entrou em contato [com a administração] para viabilizar”.

A ocasião não poderia ser mais especial: a CASACOR São Paulo comemorava 35 anos de existência, um marco na história da mostra, que pedia um local à altura. No coração da Avenida Paulista, o maior ponto turístico da cidade de São Paulo, o Conjunto Nacional é cativo na paisagem paulistana há mais de seis décadas. Aberto ao público em 1956, ele ocupa uma quadra inteira na Avenida Paulista, margeando também outros trechos conhecidos da cidade, como a Alameda Santos e as ruas Augusta e Padre João Manoel. O projeto de uso misto, assinado por David Libeskind, abriga no piso térreo uma galeria comercial com lojas, restaurantes, livrarias e cinema; nos outros andares ficam reservadas uma área residencial e outra corporativa. O aspecto mais distinto do projeto talvez seja a sua permeabilidade em relação à avenida, que permite ao pedestre atravessar de um quarteirão ao outro sem deixar o edifício, como se ele fosse uma extensão da própria rua – o que é reforçado até mesmo pela escolha do piso térreo: de pedras portuguesas, iguais às da calçada. “É um prédio histórico, bem conhecido, mas, mesmo sendo conhecido, é preciso contar sua história de novo, porque muita gente não conhecia. A CASACOR fez esse papel de redescobrir o Conjunto Nacional e mostrar esse prédio tão icônico para a cidade”, reflete Almir.

Além de todos os méritos arquitetônicos que por si só já justificam a escolha da construção para a edição especial de CASACOR, o edifício também encapsula a mentalidade da nova fase da marca: mais diversa, mais verde e mais igualitária; e no mesmo ano em que, após o período pandêmico, a mostra retomou seu caráter itinerante com a proposta de dar luz e levar novos públicos a diferentes pontos da cidade. E foi exatamente isso que ela fez. “Este local se converteu em um elo entre a CASACOR e a cidade de São Paulo; e graças à sua localização privilegiada e fácil acesso, atraiu uma audiência mais ampla, diversificada e inclusiva”, explica André Secchin, CEO de CASACOR.

Conjunto Nacional / CASACOR São Paulo
Mais de 10 mil metros quadrados compõem o amplo vão no mezanino do Conjunto Nacional onde a mostra ficou abrigada. (André Mortatti/CASACOR)

E o casamento deu muito certo: depois do primeiro ano, a mostra voltou para um segundo, em 2023; e depois para um terceiro, em 2024. Neste período, a CASACOR promoveu diversas ações que integraram seu público ao dia a dia do Conjunto Nacional. Exemplo disso foi a exposição de 35 anos da marca, que se estendeu ao longo rampa do edifício, promovendo um verdadeiro passeio pelas décadas. Mais recentemente, a mostra também montou, no piso térreo, a exposição “Conjunto Nacional: Patrimônio Arquitetônico de São Paulo”, que celebrou o edifício que lhe serviu de casa durante três edições.

De uma casa, para outra

 

“Quando a CASACOR entrou aqui, ela trouxe um público – não só da cidade de São Paulo, mas do Brasil inteiro – a um espaço que ele jamais iria conhecer”. Quem conta essa história é Andrea Vieira, chef d’A Casa de Antônia, restaurante localizado no térreo do Conjunto Nacional. De portas abertas desde o final de 2022, o restaurante se debruça sobre cozinhas variadas com um cardápio repleto de sabores afetuosos. À frente d’A Casa e da cozinha, Andrea conta que, apesar da mostra oferecer sua própria cartela de restaurantes dentro do evento, o público frequentemente estendia seu passeio para além do circuito. “Eu tinha um movimento de pessoas que vinham antes da CASACOR, almoçavam e depois iam para a mostra. Ou então de pessoas que acabavam de sair da CASACOR e queriam tomar um café para continuar a bater papo”.

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Por isso, ela afirma que nos dois anos em que dividiu a generosa área do Conjunto Nacional com a CASACOR, o seu negócio não só atraiu um novo movimento provindo da mostra, como conseguiu reter clientes que, outrora, não viriam naturalmente. “A visibilidade que a CASACOR traz para todo o espaço é gigantesca, porque a gente tá num prédio histórico que é muito esquecido pelo paulistano. Quando a CASACOR veio pra cá, ela tornou esse ponto mais acessível a pessoas que naturalmente não frequentariam o Conjunto Nacional”.

Avant Première CASACOR São Paulo no Conjunto Nacional
Imprensa, convidados e elenco da mostra se reuniram em peso para a pré-abertura da CASACOR São Paulo 2024. (Adriana Barbosa/CASACOR)

Geração de negócios

 

O endereço tão icônico, mas, desocupado, já deveria se vender sozinho, mas precisava de um empurrãozinho para voltar à ativa. Luis Zahar, síndico das áreas comercial, empresarial e residencial do Conjunto, conta que o movimento no edifício é historicamente feito de altas e baixas, mas a passagem da CASACOR voltou a atribuir a ele uma notoriedade importante frente ao mercado. “Por muitos anos, o Conjunto Nacional foi a ‘cereja do bolo’ da Paulista; era desejo de muitas lojas e escritórios estarem aqui. E ao longo dos anos a Paulista foi crescendo, foi construindo outros prédios, com outras tecnologias e atrativos, e o Conjunto Nacional acabou se tornando ‘mais um’. Mas quando a CASACOR veio, ele voltou a ser mais importante do que muitos prédios, e voltou a ser olhado como um local de desejo”.

Por isso, não foram poucos os pedidos recebidos para fechar negócio durante o período da mostra. “A gente teve uma movimentação comercial grande; algumas lojas importantes vieram pra cá, e os nossos escritórios também voltaram a ser mais ocupados. Entre uma CASACOR e outra, vinham muitas solicitações de orçamento ou de disponibilidade para eventos corporativos, eventos, desfiles e até shows”, detalha ele. Uma das marcas que está de mudança para o Conjunto Nacional, por exemplo, é a Dexco, cuja loja-conceito de 4 mil metros quadrados ficará distribuída em 2 andares no edifício – obra com previsão de conclusão para 2025.

Exposição no térreo do Conjunto Nacional – CASACOR São Paulo
CASACOR gera ciclo de impacto positivo nos negócios e comércio dos locais onde passa. (Adriana Barbosa/CASACOR)

O impacto positivo que a mostra causa nos negócios não acaba após o encerramento dela, como explica Andrea. “A gente não sente quedas de faturamento gigantescas quando acaba a mostra porque o público de CASACOR permanece vindo ao restaurante até hoje. Esse é o presente que CASACOR deixa para a gente“.

Uma trilha de boas histórias

 

Mais do que negócios, a CASACOR é feita de pessoas. E por onde passa, deixa uma trilha de boas histórias para contar. Nos empresários, profissionais da área, celebridades, entusiastas de arquitetura e outros tantos públicos que passaram pela mostra, a CASACOR deixou um legado de inspiração, conexão e afetividade. ​​Para Andrea, “a contribuição da CASACOR foi gigantesca para voltar os olhares para cá de novo. É irreversível o trabalho que ela fez aqui”. Já para Luis, o fascínio pelo poder revitalizador da mostra nunca perde a graça – mesmo após três edições. “A CASACOR transformou esse espaço, e quem vem fica deslumbrado. Quando se olha o que é e depois se vê o que a CASACOR fez… É inacreditável a transformação”.

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E o trabalho não para: em 2025, a CASACOR São Paulo estará de casa nova, agora no Parque da Água Branca. Uma nova edição, com a promessa de resgatar a conexão com a natureza, num endereço onde sobrevive uma atmosfera bucólica em meio a importantes instituições culturais, com 137 mil metros quadrados de área verde, que, ao mesmo tempo, desponta como um vetor de crescimento da capital paulista. “A CASACOR sempre foi mais do que uma exposição; é uma plataforma de relacionamento que conecta não apenas o público, profissionais e marcas, mas também diferentes entidades governamentais e não governamentais”, explica Secchin. Nas suas palavras, o objetivo de CASACOR é atuar na regeneração urbana, “criando e fomentando espaços que transcendem seu uso original. Mobilizamos recursos para reestruturar esses espaços e atrair novas ocupações. Estamos acelerando o desejo de promover outros eventos e atividades, transformando o parque em um verdadeiro polo de dinamismo e inovação para São Paulo“, finaliza o CEO.

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