‘Amazon Tears’, de Alexandre Mavignier, é uma das principais atrações da Bienal de Veneza. - Federico Vespignani / CASACOR
A
Bienal de Arquitetura de Veneza 2021, através de seu tema transversal "Time, Space, Existence" (Tempo, Espaço, Existência), procura chamar atenção para a urgência de
revermos a gestão dos recursos naturais do planeta. É sobre isso que também elucida o pré-lançamento da
Bienal da Amazônia, que acontece em Veneza e terá sua primeira edição integral apresentada em 2022 em Belém do Pará, Brasília e Nova York a partir do tema “Sobrevivência”.
Por seu trabalho dedicado a uma nova inteligência sustentável, a arquiteta e urbanista
Patricia O’Reilly foi convidada para ser a curadora oficial de arquitetura da Bienal da Amazônia. Em Veneza, o artista e escultor
Alexandre Mavignier vem colecionando admiradores pela obra do pré-lançamento, a
Amazon Tears (Lágrimas da Amazônia).
Segundo ele, a obra é "uma representação orgânica abstrata, construída com
994 pedaços de carvões trazidos de incêndios florestais amazônicos, que denunciam a violência do homem contra ele mesmo e a natureza". Com dois metros de diâmetro, a obra é uma das
principais atrações no mapa da Bienal de Veneza.
nova sede instituto favela da paz; jardim angela; bienal de veneza 2021 - Divulgação / CASACOR
É também de autoria do Atelier O’R o premiado projeto arquitetônico da nova sede do
Instituto Favela da Paz, com requalificação urbana do entorno, que promove e estimula a sensação de pertencimento na comunidade local, despertando a consciência de que o espaço público é de todos, e integra obras de Mavignier nas fachadas.