Arquitetura
A Casa Light de Guilherme Torres é toda permeada por luz natural
Um dos pontos principais do projeto assinado pelo Studio Guilherme Torres era criar espaços abertos com materiais que refletissem a claridade natural
Por Redação
Atualizado em 08 fev 2021, 15:48 - Publicado em 08 fev 2021, 15:48
05 min de leitura
(Denilson Machado/)
A Casa Light - que concorre ao Building Of The Year 2021- é uma construção possivelmente do final dos anos 50, erguida em um bairro arborizado, que apresentava uma miscelânea de estilos. Com o objetivo de trazer uma pegada moderna para a casa, o Studio Guilherme Torres deu então início a um ambicioso projeto de reforma, que reconfigurou todos os espaços. 
Alguns pontos de distribuição da casa foram mantidos, como a garagem e serviços na frente, assim como a posição de escada. Outros foram completamente reconfigurados como o living, que agora se avista completamente para os fundos do terreno, onde a piscina e a área de lazer foram reposicionadas. 
Durante a fase inicial de demolição, constatou-se que muitas estruturas estavam precárias, o que acabou gerando um projeto estrutural completamente novo, assim como todas as outras instalações, que foram refeitas do zero. Um pedido da proprietária era que a casa fosse extremamente iluminada, com o maior número de aberturas possíveis e materiais que refletissem a luz natural. Para isso, explorou-se o uso de caixilhos de alumínio e vidro minimalistas, mármore branco Paraná em todo o piso térreo, e algumas paredes em travertino bruto, material eleito para toda a área externa. 
Portas pivotantes e paredes que ocultam aberturas e armários foram revestidos em accoya, uma espécie de pinus escandinavo extremamente resistente e que possui uma tonalidade naturalmente acinzentada. 
A casa ganhou um rooftop que foi completamente destinado como um espaço para os três filhos. O mobiliário infantil inclui, além dos armários, um escorredor com piscina de bolinhas, palco, paredes de escalada, pista de corrida, lojinha e cozinha, que foram todos desenvolvidos pelos arquitetos, em parceria com a cliente. 
Via ArchDaily
Portas pivotantes e paredes que ocultam aberturas e armários foram revestidos em accoya, uma espécie de pinus escandinavo extremamente resistente e que possui uma tonalidade naturalmente acinzentada. A casa ganhou um rooftop que foi completamente destinado como um espaço para os três filhos. O mobiliário infantil inclui, além dos armários, um escorredor com piscina de bolinhas, palco, paredes de escalada, pista de corrida, lojinha e cozinha, que foram todos desenvolvidos pelos arquitetos, em parceria com a cliente. Via ArchDaily