(Nikola Zelmanović / CASACOR)
Agora, com a gradual reabertura dos restaurantes, cinemas e o retorno das aulas presenciais, uma pergunta parece ecoar na mente de todos “o que será o novo normal?”. Durante o momento de pandemia, diversos designers e arquitetos já começaram a pensar em soluções para adaptar (as vezes até criar) o cenário dessa vida pós-coronavírus, tanto nos aspectos mais óbvios, como a
modificação das escolas, até os mais filosóficos, como
os rumos das casas e as novas necessidades dos moradores. (Nikola Zelmanović / CASACOR)
O estúdio de design croata, Boir, pensava nos rituais das refeições ao conceber a linha conceitual de utensílios
The New Normal, composta por tipos diferentes de pratos e talheres. A série de cinco objetos é um estudo que busca o equilíbrio entre a segurança do distanciamento e a intimidade humana, propiciada pelo ato de comer junto.
(Nikola Zelmanović / CASACOR)
(Nikola Zelmanović / CASACOR)
“Apesar das regras de segurança do coronavírus, nosso serviço de mesa conceitual retém aquela importante dimensão social e cultural da partilha de refeições. Os talheres de Boir preenchem a lacuna entre a intimidade e a distância, permitindo o compartilhamento seguro dos alimentos e simultaneamente conectando e separando os pratos servidos”, explicou o fundador do estúdio, Ivan Zidar, ao site
Dezeen. A balança entre o aço e a pedra
(Nikola Zelmanović / CASACOR)
O conjunto Sobremesa para Dois possui duas longas colheres e dois pratos minimalistas de pedra, já o aparato em forma de “T” é uma reinterpretação dos designers do prato de prosciutto tradicional. Ele acompanha duas pinças, semelhantes à hashis, como talheres. Para o couvert, foi criada uma cesta feita de duas seções semicirculares de aço, como um cano cortado ao meio, separadas por uma folha também de metal.
(Nikola Zelmanović / CASACOR)
Os dois objetos equilibrados em pedras são pratos. O mais delgado serve para servir amuse-bouche, sushi e pequenas entradas, enquanto o segundo, em forma de semicírculo, pode ser utilizado para pratos maiores. Em ambos, a pedra assemelha-se uma montanha escultural.