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Instalações de arte se fundem à experiência musical do Coachella 2018

O famoso festival de música californiano tem um seleto time de artistas que assinam instalações inesquecíveis para completar a experiência do evento

Por Alex Alcantara
Atualizado em 18 fev 2020, 07h52 - Publicado em 13 abr 2018, 18h15
(Divulgação/CASACOR)

Mais do que apenas um festival de música, o Coachella vem para oferecer uma experiência completa aos visitantes assíduos e apaixonados pelo evento. Neste ano, os shows ocorrerão nos dois finais de semana, de 13 a 15 e 20 a 22 de abril, na Califórnia. Dentre as principais atrações, estão confirmadas a presença de renomados músicos, como Beyoncé, Eminem e The Weeknd que são os headliners do festival.

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Além de toda atmosfera musical que toma conta do vale que o festival ocupa, as famosas instalações de arte vêm para completar e se fundir a experiência única do evento. Nesta edição, as obras prometem ser inesquecíveis e totalmente interativas, que envolvem também realidade aumentada, a partir do aplicativo do Coachella. Uma das principais, será a Spectra, que levará o visitante a uma outra atmosfera de cores e sensações.

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Confira abaixo as instalações físicas do Coachella 2018:

(Divulgação/CASACOR)

Spectra por NEWSUBSTANCE

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A NEWSUBSTANCE criou uma instalação de arte onde se é possível mergulhar em um espectro de sete cores com um deck para uma vista de 360 graus do festival. Do lado de fora, a Spectra aparece como uma entidade arquitetônica impressionante. Por dentro, é só experiência: luz, cor e perspectiva mudam a cada passo que você dá. “Engolir as pessoas e leva-las nessas cores fortes e vivas faz com que você veja as coisas de maneira diferente”, explicou Patrick O’Mahony, do escritório.

(Reprodução Instagram/CASACOR)

A Spectra foi inspirada pelas cores do nascer e do pôr-do-sol e explora a relação entre a luz e a paisagem, o ambiente inconstante que ela cria e como influencia aqueles que viajam através dela. A instalação possui 31 painéis coloridos personalizados e mais de 1.828 metros de luzes LED, que à noite ilumina o local e banha os visitantes em uma onda de cores.

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(Reprodução/CASACOR)

Lodestar por Randy Polumbo

Feita a partir de um jato Lockheed Martin Lodestar – uma companhia norte-americana aeroespacial – pelo artista Randy Polumbo, a instalação Lodestar é suspensa por duas pernas e pelo “nariz” da aeronave, que forma um triângulo no chão, responsável também pela fixação da obra na superfície. “O que francamente foi uma arma, hoje é uma tela provocativa sobre a qual os espectadores podem explorar sua curiosidade”, relatou Polumbo.

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(Reprodução/CASACOR)

No topo, uma escultura que lembra um OVNI, serve como torre de observação repleto de cristais e espelhos, levando o visitante a uma verdadeira galáxia particular.


(Reprodução/CASACOR)

Supernova por Roberto Behar e Rosario Marquardt

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Uma estrela radiante e policromática de 12 outras estrelas individuais é umas das instalações que é perfeita para aquela foto linda do festival. A Supernova, de Roberto Behar e Rosario Marquardt é “extraordinária e fantástica, mas com uma forma familiar. É uma miragem que podemos tocar”, descrevem os profissionais.

(Reprodução Instagram/CASACOR)

De dia, a instalação promove sombra e serve como ponto de encontro. À noite, ela se transforma em uma estrela brilhante que muda de cor e seduz seus espectadores.


(Reprodução/CASACOR)

Ethera por Edoardo Tresoldi

Três esculturas gigantescas de malha de arame translúcida trazem uma pequena contradição de uma arquitetura que “está lá mas não está”. A Ethera, de Edoardo Tresoldi, tem inspiração neoclássica e do barroco, apresentando uma construção de sete andares.

(Reprodução @coachella/CASACOR)

O efeito óptico muda com a luz e condições atmosféricas, bem como a perspectiva do espectador. A instalação oferece uma experiência onírica, um portal para a contemplação e um encontro entre o homem e o céu.

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(Reprodução Instagram/CASACOR)

Palm-3 World Station por Simón Vega

Uma escultura que une naves, cápsulas da Guerra Fria, pirâmides maias, edifícios modernos é a divertida e curiosa fusão entre o primeiro e terceiro mundo de Simón Vega no Coachella, a Palm-3 World Station.


Para ter acesso as outras duas experiências virtuais, os visitantes precisam instalar o aplicativo do festival. Uma delas é a Display This Oasis, de Katie Stout, onde ela criou um espaço parecido com um jardim, no qual a “água” cai de uma das muitas formas flutuantes e biomórficas.

A outra interação digital é a Meta & Ditto, de Adam Ferriss, que na verdade são duas experiências. Meta faz um quadro de Polaroid, com diversos filtros para compartilhar nas redes sociais. Ditto funciona mais como uma ferramenta de desenho: segure o dedo na tela e mova ou agite o telefone no espaço para deixar uma faixa de opções na esteira.

 

 

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