O mês de agosto está com uma
programação cultural recheada na cidade de São Paulo! Diversas exposições já desembarcaram no
calendário cultural da capital, entre elas, destaque para "
Realidades e Simulacros", no MAM e a exposição inédita do "
B.B. King: um mundo melhor em algum lugar", no MIS. A seguir, listamos
9 exposições que você não pode deixar de conferir neste mês de agosto na capital paulista!
1. Sheroanawe Hakihiiwe: tudo isso somos nós - MASP
Sheroanawe Hakihiiwe (Sheroana, Venezuela, 1971) é um
artista Yanomami que, desde a década de 1990, produz desenhos, monotipos e pinturas. Sua linguagem artística delicada, abstrata e mínima usa linhas retas e curvas orgânicas, pontos, círculos, triângulos, zigue-zagues, arcos e cruzes. Assim, a mostra de
Sheroanawe Hakihiiwe integra o ano de programação do MASP dedicado às
histórias indígenas.
Com 48 trabalhos, esta mostra leva o subtítulo Ihi hei komi thepe kamie yamaki [Tudo isso somos nós], sugerido por Hakihiiwe para incorporar a diversidade de elementos que formam sua comunidade e seu entorno. “Tudo isso somos nós”, para o artista, significa “tudo aquilo que está ali na selva. Vivemos todos lá, e não é só nós. Lá tem grandes rios, grandes lagoas, os animais, todos os insetos. Vou resgatando tudo que está lá onde vivo”. 2. Realidades e Simulacros - MAM
Até 17 de dezembro, o
Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) convida seus visitantes a
perceber a realidade de outra maneira e interagir com outras dimensões através da nova exposição "Realidades e Simulacros",
que apresenta obras inéditas em realidade aumentada no Jardim de Esculturas e em diferentes pontos do Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Com curadoria de Marcus Bastos, artista e pesquisador na convergência entre audiovisual, arte e novas mídias, e de Cauê Alves, curador-chefe do MAM, a exposição reúne obras do Coletivo Coletores, Daniel Lima, Dudu Tsuda, Eder Santos, Fernando Velazquez, Giselle Beiguelman, Katia Maciel, Lucas Bambozzi, Regina Silveira e Paola Barreto. Cada artista recebeu um convite da curadoria para criar experiências digitais, obras virtuais em realidade aumentada que integram o jogo de multiplicidades que é a exposição. 3. ELÃ, por Hanz Ronald - Galeria Plexi
(Pamela Lahaud / CASACOR)
A partir de
24 de agosto, o
público poderá conferir de perto os trabalhos da jovem artista Hanz Ronald, de apenas 27 anos, que busca relacionar elementos figurativos com abstratos. A mostra “ELÔ, na Galeria Plexi,
exibe dez obras inéditas, entre pinturas e desenhos, que partem de um olhar pessoal e íntimo sobre os desejos e inquietudes do artista. Destaque para a obra O toque de tudo e todas as coisas (2023), que Hanz utiliza massas de cor e sobreposições de formas, fazendo com que corpos fragmentados se conectem por pinceladas expressivas e abstratas de um líquido. 4. B.B. King: um mundo melhor em algum lugar - MIS
Até outubro, diversos itens da vida e obra de
B.B. King estarão disponíveis para visitação do público em uma exposição inédita no
MIS dedicada ao
Rei do Blues. A mostra
“
B.B. King: um mundo melhor em algum lugar” pega emprestado parte do nome do disco de
1981 para tratar de temas de segregação e inclusão, proporcionando uma
experiência sensorial. Primeira exposição inteiramente dedicada ao artista no Brasil, o projeto traz
itens históricos da vida de B.B. King. Entre os destaques, estão imagens do acervo do B.B. King Museum, de
diversas fases da carreira do artista, desde o jovem
Riley Ben King, aos 23 anos, com o violão Gibson L48, de Michael Ocs, até seu retrato exibindo o prêmio de Melhor Álbum de Blues Tradicional na
42ª Cerimônia do Grammy, em 2000.
5. Masterchef - Imersão & Sentidos - Shopping Vila Olímpia
Cenas do cotidiano, da paisagem e das tradições japonesas ganham vida no formato de
miniaturas através pelas mãos do artista e fotógrafo japonês
Tatsuya Tanaka. Seu trabalho, que ilustra o conceito "
mitate" – na qual a arte em miniatura é fotografada com a temática de bonecos de diorama e coisas do dia a dia –, está em exibição na
Japan House São Paulo até o dia 08 de outubro de 2023, com entrada gratuita. Ao todo, as
37 obras foram criadas a partir de elementos como conchas, alimentos como macarrão e sushi, itens de maquiagem, canudos, pregadores, leques, entre outros
objetos do dia a dia japonês; que estarão divididas em cinco grupos principais: estações do ano e seus eventos, cenas do Japão tradicional, cenas do Japão moderno, vida cotidiana e práticas tradicionais.
7. “Solastalgia” - MAC USP
O conceito de
solastalgia – estresse mental e/ou existencial causado por mudanças ambientais abruptas, não só por consequências naturais, mas também por modelos de extrativismo danosos – norteia e intitula a
exposição inédita que o cineasta, artista visual e pesquisador em novas mídias,
Lucas Bambozzi, exibe até 1º de outubro no
MAC - Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. A mostra, com curadoria assinada por
Fernanda Pitta, traz
quatro videoinstalações que servem como uma espécie de convite para o público refletir sobre o impacto social e ambiental das atividades mineradoras no Brasil.
8. Iole de Freitas — IMS
A mostra que fica até
24 de setembro reúne fotos e filmes dos tempos em que a artista
Iole de Freitas viveu em Milão, Londres e Nova York. Pouco conhecidas pelo público brasileiro, as obras também abordam temas como o
movimento e a
passagem do tempo. Ao reunir a produção de Iole da
década de 1970, a exposição evidencia a potência dessas obras da artista que, vistas sob a luz dos debates contemporâneos, continuam suscitando novas questões e perspectivas. Ao visitar a exposição, o público poderá conhecer um
período central na trajetória da artista, no qual ela começa a explorar temas como o
movimento e a
transparência, que viriam marcar toda a sua obra posterior.
9. "Marta Minujín: Ao vivo" - Pinacoteca
A exposição “
Marta Minujín: Ao vivo” é a primeira mostra panorâmica no Brasil de uma das artistas latino-americanas mais relevantes da sua geração. Exposta na
Pinacoteca de São Paulo, a mostra articula mais de 100 obras da argentina
Marta Minujín, que transita entre diversas linguagens, escalas, circuitos artísticos e sociais.