Apesar de ficar em um condomínio fechado em Itaipava (região serrana do Rio de Janeiro), esta casa de 300 m² ganhou personalidade com os interiores assinados por
Diego Raposo e
Manuela Simas, do escritório
Diego Raposo + Arquitetos e elenco da
CASACOR Rio de Janeiro, mesmo mantendo o padrão externo entregue pela construtora baseado em uma
estrutura metálica aparente e fachadas revestidas com pedra bruta natural.
“No geral, os clientes queriam uma
casa de campo prática e acolhedora, onde pudessem relaxar, receber os amigos e aproveitar a vida na serra”, resume Raposo. “Entre as principais alterações, posicionamos o
living de frente para a lareira e a vista externa, ao mesmo tempo. Além disso, a
cozinha, que é integrada à
sala de jantar, ficou bem próxima da área externa, onde projetamos um
espaço gourmet”, complementa.
Na paleta de acabamentos, foram privilegiados materiais naturais, a exemplo do
piso de cimento,
o teto da área social composto por painéis lisos de freijó natural e as paredes, que mesclam pedra de Aré marrom com painéis ripados de freijó. “Esses materiais reforçam ainda mais a conexão dos espaços internos com a natureza exuberante ao redor”, diz o arquiteto.
Já a
lareira da sala ganhou detalhes em
aço corten, enquanto a
cozinha conta com
armários de aço inox e bancadas de quartzo cinza.
Dentre as peças brasileiras de design assinado, no living, vale destacar o par de poltronas Cuca com banquetas (de
Zanine Caldas), a poltrona K (de
Pedro Useche), a mesa de centro Duetto e as banquetas altas Tirol (de
Luia Mantelli), a mesa de Jantar Caetano (de
Aristeu Pires) e o banquinho Mocho (de
Sergio Rodrigues).
Na
suíte do casal, o destaque fica por conta da
mesa de trabalho de frente para a vista externa, das esquadrias com isolamento acústico e do box do banheiro com esquadrias de vidro do piso ao teto (com venezianas móveis, para garantir privacidade), também voltadas para a área externa.
“Um fato curioso é que, durante o processo de construção desta casa, por questões de trabalho, os clientes, que são diretores de empresa, precisaram se mudar do Rio para Curitiba e a casa, que inicialmente seria usada nos fins de semana, se tornou um local para passar temporadas de férias de verão e inverno”, conta Diego. “Por isso, praticamente tudo foi decidido à distância e, quando eles finalmente voltaram à Itaipava, encontraram a casa já pronta. Felizmente, adoraram o resultado, sem ressalvas”, finaliza.