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Empresa transforma 62 mil quilos de resíduos em combustível alternativo

A Geocycle expande sua parceria com a Associação de Catadores e utiliza resíduos nos fornos de cimento da LafargeHolcim

Por Redação
30 nov 2021, 15h00
Empresa transforma 62 mil quilos de resíduos em combustível alternativo
(Divulgação/CASACOR)

Em pouco mais de um ano, a parceria entre a Geocycle, empresa do grupo LafargeHolcim, e a Associação de Catadores de Pedro Leopoldo (Ascapel), em Minas Gerais, já evitou que 62 mil quilos de resíduos fossem parar em aterros sanitários: o material recolhido nas coletas seletivas e que não pode ser reciclado foi transformado em combustível alternativo para utilização nos fornos de cimento da LafargeHolcim.

Empresa transforma 62 mil quilos de resíduos em combustível alternativo
(Divulgação/CASACOR)

“Construimos uma parceria perene com a Ascapel e trouxemos um imenso ganho ambiental para a cidade. Por meio do coprocessamento, recuperamos a energia térmica dos rejeitos, gerando combustível alternativo para a indústria e impedindo que os resíduos sejam destinados ao aterro sanitário. Ao longo do processo, também realizamos um trabalho de orientação sobre que tipo de material pode ou não ser coprocessado”, explica Aline Aleme, executiva comercial Geocycle.

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Como funciona o processo

A Ascapel recolhe o material reciclável separado pelos moradores em suas residências e nos Muros Inteligentes, edificações que funcionam como pontos de coleta seletiva, com espaços para cada tipo de resíduo (metal, papel, plástico), e instalados nas escolas públicas.

A partir daí, a Associação seleciona o que não pode ser reciclado, a Geocycle recolhe o material e processa em trituradores, transformando os resíduos em combustível para os fornos. O processo segue os altos padrões de análise, controles e manejo dos resíduos.

Empresa transforma 62 mil quilos de resíduos em combustível alternativo
(Divulgação/CASACOR)

“Nós estávamos recebendo por meio da coleta muitos materiais não recicláveis, como pacotes de biscoitos, isopor, rótulos de embalagens e papéis não recicláveis, que acabariam indo para o aterro”, explica Marilene, presidente da Ascapel. “Ao coletar os materiais não passíveis de reciclagem, há uma redução do volume/peso de resíduos que são encaminhados ao aterro sanitário, o que representa economia de recursos financeiros para o município que paga, por peso, pela disposição final no aterro”, completa Mauro Lobato, secretário municipal de Meio Ambiente de Pedro Leopoldo.

Ao substituir o combustível fóssil (carvão mineral e coque de petróleo, por exemplo) por material alternativo, o coprocessamento preserva os recursos naturais não renováveis, reduz as emissões de CO2 e evita que resíduos industriais e residenciais sejam destinados a aterros e lixões.

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