Ação prevista desde 2016, reafirma compromisso da mostra com a sustentabilidade e transparência de suas práticas ambientais
Atualizado em 06 dez 2024, 14:27 - Publicado em 14 fev 2020, 14:49
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Dentro da mostra, a sustentabilidade transforma processos lineares em processos cíclicos, ou seja, na CASACOR SP, os recursos e energia utilizados de fontes renováveis são priorizados e os resíduos gerados pela atividade não devem ser simplesmente descartados, mas destinados à novos fins. Nas construções, isso significa projetos capazes de gerar energia, reaproveitar e economizar água e reciclar o máximo de seus recursos, por exemplo. Assim, anualmente, a organização e os profissionais se empenham para criar um evento cada vez mais sustentável, aplicando os parâmetros ecológicos nos vários ambientes.
Darlan Firmato, Gestor de Sustentabilidade de CASACOR SP, explica que, na mostra paulistana, sustentabilidade é palavra de ordem. “Nossas ações são desde as mais simples e possíveis de realizar dentro de nossas próprias casas, até as mais complexas e que envolvem a destinação correta de diversos itens dentro da cadeia. Criamos uma Central de Valorização de Resíduos na CASACOR São Paulo e, em 2019, incluímos até no itinerário da mostra. Promovemos desde compostagem dos orgânicos, até a retirada de uso de canudos, colheres plásticas e sachês das operações de alimentação, antes mesmo da lei municipal. Passamos por utilização de técnicas construtivas sem uso de água até a total ressignificação de materiais utilizados para a construção de ambientes da mostra, promovendo um ciclo completo para reduzir impactos ao meio ambiente.”
Compensação em 3 escopos
Com a aplicação do método GHG Protocol e com os métodos de quantificação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), a CASACOR SP comprova os escopos de neutralização de emissões de carbono.
No primeiro escopo, as emissões foram compensadas com Créditos de Carbono de preservação floresta amazônica, referentes a Gases do Efeito Estufa (GEE). Neste caso, a quantificação é considerada obrigatória pelo GHG Protocol. As emissões de GEE são provenientes de fontes pertencentes ou controladas pela empresa, sendo definidas como emissões diretas. Na CASACOR, a fonte deste escopo inclui o processo de compostagem realizado em todas as fases do evento, o consumo de gás dos profissionais, transporte do staff e emissões fugitivas dos extintores.
O segundo escopo foi compensado por meio de um Certificado de Energia Renovável (RECs) de fonte eólica, referente às emissões de GEE vindas da aquisição de energia elétrica. No evento de São Paulo a energia elétrica utilizada tem origem na concessionária local e a quantificação das emissões indiretas é considerada obrigatória pelo GHG Protocol.
No terceiro escopo, não obrigatório, foi de Créditos de Carbono da ONU e diz respeito às emissões indiretas que ocorrem ao longo da cadeia de valor, como as emissões provenientes do deslocamento dos funcionários ou transporte dos resíduos da mostra para os seus devidos destinos.
Um inventário completo deve incluir todas as fontes dos Escopos 1 e 2. Apesar da quantificação do Escopo 3 ser opcional, a CASACOR São Paulo a incluiu no inventário, devido a sua relevância e representatividade. Para se ter ideia, as emissões indiretas de carbono do evento representam quase metade dos números e, por isso mesmo, tornaram-se um compromisso da mostra com seu púbico e com o meio ambiente.
Para ver os certificados de neutralização de CO2e, acesse:
1 – Créditos de Carbono de preservação floresta amazônica
2 – Certificados de Energia Renovável (RECs) de fonte eólica
3 – Créditos de Carbono da ONU