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Arranha-céu coberto por plantas é finalizado em Tóquio

Segundo Christoph Ingenhoven, "mais verde na cidade é uma parte crucial da resposta urbana aos crescentes impactos das mudanças climáticas"

Por Redação
19 set 2022, 18h00
Arranha-céu coberto por plantas é finalizado em Tóquio
(Ingenhoven Associates/HGEsch/CASACOR)

Situado em ambos os lados do edifício mais alto de Tóquio – o Toranomon Hills Tower, projetado pelo estúdio japonês Nihon Sekkei –, este par de arranha-céus que acaba de ser finalizado pelo estúdio alemão Ingenhoven Architects foi coberto de plantas em seus níveis mais baixos. Com estética semelhante, os dois edifícios contêm 54 andares de apartamentos e 36 andares de escritório: são 220 metros de altura em um deles, o que o torna a torre residencial mais alta do Japão; e 185 metros de altura no segundo.

Arranha-céu coberto por plantas é finalizado em Tóquio
(Ingenhoven Associates/HGEsch/CASACOR)

“O objetivo principal era projetar duas novas torres que se integrassem bem com o bairro circundante, respeitando a torre central mais alta e apresentando sua própria resposta urbana contemporânea”, disse o fundador da Ingenhoven Architects, Christoph Ingenhoven. “E devolver algo à cidade, oferecendo um platô verde e acessível ao público no primeiro nível acima do solo – um local de equilíbrio com zonas de calma em meio à agitação desta grande cidade”, completa Ingenhoven em entrevista ao Dezeen.

Arranha-céu coberto por plantas é finalizado em Tóquio
(Ingenhoven Associates/HGEsch/CASACOR)

Para isso, o estúdio inseriu uma série de terraços na base de cada torre contendo 154 árvores ao total. Os andares superiores de ambos os arranha-céus são definidos por decks de alumínio que servem como uma área de descanso e uma varanda na torre residencial.

“O platô é reservado para pedestres e liga as três torres entre si, dando acesso aos cafés e restaurantes em ambos os novos arranha-céus, além de lojas, um grande lobby e espaço de coworking na torre de escritórios. Um lugar de equilíbrio com as zonas de calma em meio à correria da maior cidade do mundo.”

Arranha-céu coberto por plantas é finalizado em Tóquio
(Ingenhoven Associates/HGEsch/CASACOR)

Em entrevista, Ingenhoven revelou acreditar que as árvores e a vegetação devem ser integradas aos edifícios para ajudar a combater as mudanças climáticas. “Com cada superfície que usamos para construção, removemos parte da biocapacidade da Terra – não importa o quão sofisticados sejam nossos edifícios”, reflete. “Mais verde na cidade é uma parte crucial da resposta urbana aos crescentes impactos das mudanças climáticas“.

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(Ingenhoven Associates/HGEsch/CASACOR)

Fonte: Deezen

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