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R.S.: a sigla cheia de história por trás da criação do Sandero esportivo

Nem todo mundo que se encanta pelo Sandero R.S. sabe o que há por trás dessa sigla. Se soubesse, ficaria com o queixo caído. Descubra você também!

Por Redação
Atualizado em 25 jul 2018, 13h59 - Publicado em 3 nov 2015, 18h20

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Nem todo mundo que se encanta pelo Sandero R.S. sabe o que há por trás dessa sigla. Se soubesse, ficaria com o queixo caído diante da história vencedora embutida nestas duas letrinhas, acrônimo de Renault Sport.

A divisão esportiva da marca francesa nasceu em 1976, quando a Renault fundiu dois nomes bastante conhecidos dos fãs brasileiros de automóveis: Alpine e Gordini. Foi uma forma de reunir sob um mesmo chapéu os melhores talentos das duas divisões, um esforço que deu excelentes resultados.

A fábrica da Gordini em Viry-Châtillon, perto de Paris, é hoje a responsável pela produção dos motores Renault para a Fórmula 1. Mas a herança competitiva da divisão se estende muito além da categoria em que a Renault já colecionou uma série de títulos. Há dedo da Renault Sport na Fórmula 2, na Fórmula 3, no Mundial de Rali, em provas de subida de montanha e até na Fórmula E, que usa apenas veículos elétricos.

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Além de carros de corrida, a Renault Sport também se dedica a modelos esportivos que possam ser dirigidos no dia a dia, como o Clio R.S., o Mégane R.S. e o Twingo R.S.. O Clio R.S. é oferecido desde a segunda geração do carro. Sua versão mais recente, e mais forte, oferecia 200 cv. O Mégane R.S. existe desde 2004, chegando a 275 cv, e o Twingo R.S., nascido em 2008, não foi além dos 133 cv, mas vale lembrar que o Twingo de segunda geração era compacto e muito leve.

O modelo mais extremo da divisão a chegar às ruas até hoje se baseou em um humilde Clio. Trata-se do Clio V6 Renault Sport, fabricado de 2001 a 2005. Ele foi construído com um motor 3.0 V6 de 255 cv. Outra particularidade do carro é que ele, de Clio, só tinha o nome. Em vez de motor dianteiro transversal com tração dianteira, seu V6 era instalado entre os eixos do carro, longitudinalmente, e a tração era traseira. Ele acelerava de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos e à máxima de 246 km/h.

Os carros da Renault Sport não são fabricados ao lado das versões comuns, mas sim na fábrica de Dieppe, a mesma que viu nascerem os míticos Alpine dos anos 1960. O Clio V6 foi uma exceção: sua carroceria especial foi fabricada pela Valmet, na Finlândia.

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