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Arquiteta fala sobre experiência de fazer ambiente da CASA COR RJ 2015

A jovem arquiteta Marcella Bacellar contou ao blog A Cor da Casa sobre a experiência de fazer a Joalheria Aymoré – seu primeiro ambiente na CASA COR Rio 2015

Por Marcella Bacellar no blog A Cor da Casa | Edição: Alex Alcantara
Atualizado em 3 mar 2017, 16h01 - Publicado em 18 jan 2016, 19h37
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Esse ano eu tive a oportunidade de estrear na CASA COR Rio de Janeiro 2015 em sua 25ª edição. As noites mal dormidas, o frio na barriga e aquela correria habitual, foram apenas o começo. É sempre assim quando nos deparamos com a oportunidade de realizar um sonho. Principalmente quando o tal sonho vem sendo idealizado há uma década!

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Desde o convite para participar da mostra até a inauguração, a minha cabeça não parou de girar. Já tive o prazer de participar de outras mostras de decoração e entendo esses momentos como oportunidades de nos realizar na contrução dos projetos. É quando não dependemos das aprovações dos clientes e os únicos que temos que agradar é a nós mesmos. Dá aquela vontade de realizar tudo que foi vetado nos últimos trabalhos e é preciso saber dosar pra não errar na mão. Tempo e custo na maioria das vezes são os que norteiam, o que entra e o que saí do projeto, e para fazer o diferente caber no bolso, tivemos que ir atrás de patrocínios.

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Vender a ideia da estrutura em malha de Pinus que revestia toda a fachada interna da loja não foi nada fácil. Nessas horas, conta muito ter um bom relacionamento com os fornecedores e parceiros, pois eles são os verdadeiros responsáveis de fazer a mágica não só acontecer, mas rolar dentro do prazo.

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Quando se trata de uma mostra de decoração você tem a liberdade de criação a seu favor e o tempo contra você. O que significa que você pode criar o mundo, sem protótipos. Não existe tempo pra testes, o que acaba sendo uma pegadinha para manter-se na zona de conforto. Como eu nunca fui dessas, outro desafio que propus ao Studio, foi a execução do piso de taco em Chevron que se encontrava de forma irregular com o cimento queimado.  O mesmo só foi possível graças à experiência da Parquet Nobre que se interessou pela ideia de executá-lo.

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Tivemos também a parede de flores secas, que no início estariam no teto. Imaginem! Um teto de flores secas! Mágico! Mas… “será que as flores não cairiam na cabeça das pessoas? E o chão, não ia ficar sujo o tempo todo?” Nessas horas a falta de tempo para prototipagem nos faz buscar soluções mais seguras, não deixando a criatividade de lado. As flores na parede duraram até o fim do evento e arrancaram suspiros de muitos visitantes.

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Por fim, fiquei muito contente com o resultado e honrada com a oportunidade de entrar para um grupo tão seleto de profissionais da área. Acredito que foi uma estreia de sucesso e aguardo ansiosa pela próxima edição.

Confira o “making of” do espaço da Joalheria Aymoré:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=uXUIgdHlatg%5D

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