A Casa Viva: 5 jardins da CASACOR 2018 celebram a natureza
Os profissionais transformaram os jardins em espaços de convivência e celebração do afeto, inspirados pelo tema da mostra deste ano
Por Fernanda Drumond
Atualizado em 17 fev 2020, 16:49 - Publicado em 10 out 2018, 17:22
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(André Nazareth/)
A Casa Viva é o tema que envolve todas as edições da CASACOR em 2018. A ideia é trazer a casa como refúgio físico, mental e espiritual com a natureza intimamente ligada ao morar. Os profissionais transformaram os jardins em espaços de convivência e celebração do afeto, quebrando o afastamento causado pela tecnologia e que dita a vida moderna. Selecionamos cinco espaços paisagísticos das mostras de outubro que enaltecem a integração com o verde.
Jardim das Sensações – Fábio Camargo. Para elaborar este trabalho de 400 m², o engenheiro agrônomo e paisagista buscou sua referência na história. Mais precisamente, Le Jardin de Plaisir, do francês Andre Mollet, dedicado à rainha Cristina da Suécia, no século 17. Ele previa espaços para se observar os encantos da paisagem. Um desejo que permanece neste milênio, com uma perspectiva sensorial e sustentável.
Jardim das Águas - Thiago Borges. Os espelhos d'água – divididos em três níveis e criados por Burle Marx – são o ponto de partida do jardim. O visitante atravessa uma ponte sobre as águas, assim que sai da bilheteria, e se depara com uma vegetação exclusiva. Palmeiras formam um painel ao fundo e o movimento fica por conta das cascatas. Móveis foram dispostos para proporcionar um momento de contemplação da natureza ao visitante.
Jardim do Orquidário - Ana Lúcia Gonçalves. O espaço aéreo é bem explorado e instiga o visitante, que contempla flores e terrários suspensos. As mesas de tronco de árvore foram povoadas com outras espécies. A estrutura demarca uma área acolhedora, junto com o piso. Ele possibilita vários desenhos na pavimentação, a partir de uma única peça de intertravado.
Jardim das Esculturas - Alex Sá. Entre esculturas, árvores e palmeiras, o público aprecia o ambiente e reflete sobre a existência de um mundo que necessita cada vez de espaços verdes. Entre as espécies que habitam o espaço estão Pau Ferro, Pau Brasil e Oiti. O mobiliário contemporâneo completa o projeto.