Com 45 dias de duração, a CASACOR Minas chega à sua reta final no Palácio das Mangabeiras. Confira as atrações da mostra!
Atualizado em 23 set 2022, 16:36 - Publicado em 23 set 2022, 09:00
Nídia Duarte - Casa Sui. Projeto da CASACOR Minas Gerais 2022.(Estúdio NY18/)
01/19 - Nídia Duarte - Casa Sui. O nome vem da expressão em latim Sui Generis e traz ideia de particularidade em respeito às diferenças individuais. A estrutura é toda suspensa e se acomoda com suavidade no terreno. As portas, tramadas manualmente, integram interior e exterior com fluidez. Explorando texturas e elementos naturais, muito verde e tons neutros, os ambientes foram pensados para usos diversos. (Estúdio NY18)
02/19 - Antonio Grillo - Ninho de Guaxo. Feita de vergalhões de aço, a estrutura conforma uma trama similar a um ninho de guaxo. A disposição de cada vergalhão articula estabilidade e intenção estética. Internamente, uma tela branca vazada delineia de maneira diáfana o espaço, destacando a estrutura de aço na paisagem e atuando como superfície refletora para a iluminação junto ao solo. Na parte interna da edificação, confere uma especial dramaticidade ao volume. (Daniel Mansur)
03/19 - Flávia Roscoe - Varanda do Encontro. Diz a letra de Vinícius de Moraes que a alegria é a melhor coisa que existe e esse ambiente se inspirou exatamente nela. Uma proposta leve e feliz como a colorida obra de arte na parede. O teto de madeira maciça, as texturas presentes no confortável mobiliário, o verde das plantas - que também aparece laca verde oliva da cozinha gourmet -, tudo é um convite para celebrar a alegria dos bons encontros. (Jomar Bragança)
04/19 - Julia Faria - Espaço Áurea. A madeira do piso sobe a parede e preenche o teto, como um abraço. Baseado na leveza do viver, cozinha, jantar e estar integrados são voltados para a paisagem. Cores neuras como cinza, branco, preto e madeira ganham ponto terracota na cadeira do jantar. A iluminação foge do óbvio com teto limpo e pendente sobre a ilha. A parede de concreto reguado é como uma tela, com o jardim em frente. (Henrique Queiroga)
05/19 - Natan Gil Arquitetura - Oásis Urbano - Quarto de hotel. Pensado como um oásis na cidade, onde é possível se desconectar do caos urbano, o ambiente é de tranquilidade. Com fundo de bambu de ponta a ponta, obras de arte e design elaborado, ele integra a natureza, com espelho d’água voltado para a mata. Com teto limpo e simulação de uma claraboia, a luz é indireta e calma. Sobre o sofá, luminárias assinadas pelo arquiteto feitas de latão e aço lembram borboletas. (Estúdio NY18)
06/19 - Arquitetos Associados - Alexandre Brasil, Bruno Santa Cecilia e Paula Zasnicoff - Espáço Líder, Infinito Coletivo. Possibilidades tecnológicas aplicadas à escala arquitetônica foram associadas a um amplo espaço de convivência, com ambientes sem uso pré-determinados, que permitem experiências sensoriais. Quatro módulos estão dispostos nas extremidades do espaço, cada um com características específicas, fundem os limites entre interior e exterior explorando as exuberantes visadas do terreno. (Estúdio NY18)
07/19 - Ana Bahia - Sala Gouache. A base é neutra e também dramática, envolvida pelo cinza, preto e verde. O ambiente se abre para o paisagismo e toda a natureza que o circunda. Trafega entre o modernismo e o muito moderno, com peças especiais dos anos 1950 e outras atuais. A intenção é valorizar o mobiliário e as obras de arte, nas quais outras cores se expressam com muita sensibilidade. Detalhe para o revestimento da parede, em proposta fora do contexto tradicional. (Henrique Queiroga)
08/19 - Duppio Design - Loja Mels Brushes. O foco são os aromas da marca, mas o projeto de Carolina Melgaço e Barbara Drumond buscou priorizar todos os sentidos em um ambiente agradável, onde os elementos naturais estão por toda parte. Estão na leveza do mobiliário, na parede de pedra, na bancada de granito escovado que foge do uso frequente dado ao material. Dois janelões fixos trazem a paisagem de um bambuzal para dentro do espaço. Um cantinho sensorial tem poltronas confortáveis. Lugar para sentir de todas as formas. (Henrique Queiroga)
09/19 - Laura Baltazar - Living Sinestesia <span>Prima Linea</span>. Para aguçar os sentidos, há um mix de texturas e materiais, aroma marcante dos difusores, automação e sonorização. No jantar, a sustentabilidade dos cabos de aço reutilizados promove um conceito circular. A sobriedade dos materiais é quebrada com diferentes tipos de vegetação, cores e artes. O tom laranja predominante é visualmente estimulante e oferece aconchego. (Henrique Queiroga)
10/19 - Fernanda Abras e Luiza Janot - Quarto Ninho. Pórticos em formato de casinha dão as boas vindas. O hall de entrada foi pensado como cenário, com nicho em formato de casinha, urso de tricô e móbile gigante. No fundo, pintura lúdica da artista Carol Perillo. No interior da loja, prateleiras com produtos e cestarias ganha destaque com perfis de led. No teto, a iluminação acompanha o desenho do papel de parede listrado. (Fundação Mídia)
11/19 - Andrea Pinto Coelho - Bilheteria. Minimalista e precisa, a bilheteria tem paisagismo marcante, em tons de verde e roxo, e parede lateral com mosaico de pedra bege bahia escovado. O balcão acessível tem tampo de quartzito com veios que conversam com o preto do leve pergolado composto por estrutura metálica, policarbonato e madeira teka, e com o piso grafite. Logo abaixo do guarda-corpo de estrutura cimentícia, a iluminação em led favorece o jardim de entrada. (Henrique Queiroga)
12/19 - Janaina Araújo Arquitetura e Interiores - Studio Namata. Com pouco mais de 50 m², este projeto oferece muito além do básico, em ambiente tranquilo, ideal para um fim de semana do casal. Uma casa para ser inserida em qualquer paisagem, traz o charme das fachadas em brises de aço cortem, a transparência do vidro, o aconchego do cimento queimado e uma grande claraboia. Um quarto com banheiro em conceito aberto, cozinha, estar, muito charme e soluções inteligentes. (Henrique Queiroga)
13/19 - Studio Arquitetônico - Studio Formica® Brasil. A arquitetura sensorial busca homenagear a Semana de 1922, em ambiente fluido e orgânico. Uma passarela dá acesso ao lounge, que conta com pé-direito alto, transparência do vidro e mobiliário brasileiro. A cozinha foi pensada como espaço de sensações: há móveis autorais, jabuticabeira interna, revestimentos de fórmica no piso, parede e teto madeirado. Leve, imersivo e, ao mesmo tempo, impactante. (Estúdio NY 18)
14/19 - Studio 126 Arquitetura - Palafita do Curral. Erguido em estacas metálicas e envolta por um jardim, a construção é um convite à dimensão subjetiva de tempo, espaço e memória. Um ambiente que reforça a relação entre o humano, a arquitetura, contextos e paisagem. O deck de madeira recepciona e contorna a suíte máster. Proteção e acolhimento estão simbolizados nas peças de arte que acrescentam uma atmosfera mística ao espaço, aliadas ao bom design. (Estúdio NY 18)
15/19 - Aberta arquitetura - Pavilhão Praia. Nada convencional, a proposta de Ramon Duplá, Caio Faria e Vinicius Fonseca é um eficiente ponto de apoio. Em três módulos, estar, banho/copa e quarto, a casa tem apenas o núcleo central rígido, liberdade de ocupação aos. Elevada do solo, tem estrutura em estacas de madeira que se repetem ritmadas e somente duas vedações são utilizadas: a telha metálica vermelha na cobertura e envoltórios de panos fluidos e leves. Uma escolha ética e estética que prioriza matérias em estado mais bruto. (Jomar Bragança)
16/19 - Gabriel Bueno - Pavilhão Raízes. Inspirado em Lina Bo Bardi e pensado como um estúdio de podcast, a caixa de vidro transmite transparência e se integra ao paisagismo a sua volta. Ela parece flutuar com a iluminação vinda de baixo e o bico de sua fachada lembra um pássaro e sua liberdade. Paleta em tons neutros destaca o verde do revestimento que lembra tijolinho na parede de fundo. Mobiliário de formas orgânicas, cortina vazada, reposteiros em voal e jabuticabeira suspensa oferecem leveza e equilíbrio. Tudo sintetiza o pensamento de Lina Bo Bardi: “Não é preciso de muito para ser muito”. (Estúdio NY18)
17/19 - Betânia Nascimento - Suíte Master Voktum. A suíte foi pensada para um casal que gosta de curtir a vida no seu canto preferido no mundo: a própria casa. O ambiente é leve e elegante, um convite ao descanso. Em tons claros e apostando em materiais naturais, o espaço tem tacão de tauari no piso, quartzito na parede da TV e spa esculpido em travertino bege bahia escovado. Um jardim vertical e outro de bromélias aproximam a natureza. (Jomar Bragança)
18/19 - CLS Arquitetas Associadas - Sala de Banho Deca. A ideia é um ambiente que aguça as sensações, seja pelo barulho da água que jorra de uma fonte que sai do teto, ou pelo layout que conjuga peças orgânicas, dos tapetes ao mobiliário. O portal da entrada, piso e parte de uma parede são de porcelanato que se assemelha à pedra. Emoldurada pela natureza, a sala por si só se abraça, com iluminação suave e diáfana. (Jomar Bragança)
19/19 - Ana Paula Paolinelli - Refúgio do Casal. O conceito principal propõe um refúgio que oferece diversas possibilidades de interação com a natureza. A teka náutica, madeira utilizada, reveste a fachada, está na passarela de entrada e internamente veste todo o ambiente piso-teto, usada em ripados e painéis lisos. Esquadrias de vidro com persianas de madeira e também pivotantes aproximam interno e externo. Destaque para as peças de design assinado e inúmeras obras de arte. (Jomar Bragança)
01/05 - “O Chef e o Cabra”, projeto de Sarah James e identidade visual de Gustavo Greco. Operado pelo chef paraibano Onildo Rocha (Complexo Priceless - São Paulo e Grupo Roccia - Paraíba), o restaurante opera pela primeira vez em Minas Gerais com sua participação na mostra. Os conceitos criativos e gastronômicos tiveram como inspiração o Movimento Armorial. (Henrique Queiroga)
02/05 - Restaurante Departamento, com projeto de Isabela Vecci. Operado pela equipe do Bravo Catering!, esta é a primeira experiência do <em>buffet</em> em ter um restaurante próprio. Até então, a única oportunidade para degustar as criações assinadas pelo chef André Melo era ser convidado para um evento com gastronomia assinada por eles. (Jomar Bragança)
03/05 - Praça Café Uluru - Cris Zumpano. As cores terrosas remetem à natureza bem próxima. O mobiliário de fibras naturais abrange a área interna e externa, com mesas orgânicas, sofás e pufes. Destaque para o piso de motivo geométrico que forma um grande painel abstrato em cores que se harmonizam com a paleta do projeto. A área ao ar livre foi pensada como um grande pórtico. Tudo em harmonia com a gastronomia com pegada natural oferecida no local. (Rafael Carrieri)
04/05 - The Bar - Lucas Lage. Atendendo à função de cafeteria e drinkeria, o espaço trabalha a pureza de materiais e utiliza cores claras. Com balcão em mármore carrarinha ripado, aparador com revestimento de cimento branco e mesinhas móveis. Para o café, a mesa única de 14 lugares tem clima mais mineiro na madeira pintada de branco. Um deck suspenso ao lado do bar tem mobiliário em lona náutica em branco e preto e mesas com tampo em madeira preta. (Jomar Bragança)
05/05 - Bar do Palácio - Dhar Arquitetura. O recorte orgânico na parede de 35 m de comprimento oferece leveza e movimento em um espaço cercado pela exuberância do paisagismo. São aberturas que delineiam uma arquitetura fluida em contrapartida à rigidez da construção. De ecogranito branco por fora, para conversar com a construção próxima do palácio, o mesmo material recebe o preto na parte interna, valorizando e criando contraste entre dentro e fora. No fundo do bar, uma grande prateleira com nichos em marcenaria e iluminação em led atrás das garrafas dá um clima de bar chique e descolado ao mesmo tempo. Projeto de Victor Duarte e Luisa Lage. (Jomar Bragança)
01/07 - Kat Flores e Paisagismo - Verde pra si, ver a si. A simplicidade de samambaias e plantas tropicais tem contraponto na sofisticação de vasos vietnamitas em um jardim sereno. Espaço para reavivar as memórias afetivas, oferecendo um respiro em meio ao agito urbano. Plantas de diferentes tons, formatos e texturas se harmonizam com o sofá em formato de seixo rolado. O som das águas é um convite para descansar, refletir e se conectar com as próprias raízes. (Henrique Queiroga)
02/07 - Wanderlan Pitangui - Jardim "Os Sertões". A identidade visual puxa para o nordeste brasileiro e se integra à arquitetura proposta pelo ambiente em que está inserido. A inspiração vem do livro de mesmo nome de Euclides da Cunha. O jardim brinca com plantas resistentes, exemplos de resiliência da flora da caatinga, que nascem em solo seco e pobre em nutrientes. Xique-xique, cara de frade, cacto Palma, bromélias ananás e outras bromélias fazem sua composição. (Henrique Queiroga)
03/07 - Jardim Fleury Paisagismo - Origens. Criado para abraçar e envolver a arquitetura, este jardim traz elementos que provocam sensações proporcionadas pelos aromas, pelo tato e experimentação, e também pelo resgate de memórias afetivas. Une vegetais tropicais a espécies típicas dos quintais mineiros, como a jabuticabeira, além de plantas esculturais. Entre vários tons de verde e uma volumetria bem trabalhada, o cordyline traz pontos magenta. (Daniel Mansur)
04/07 - Ana Campos - Jardim da Entrada - "O Jardim secreto de cada um". O jardim é porta de entrada para infinitas experiências. A proposta é, a partir dele, permitir que a conexão com a natureza ative a conexão interna de cada um. Elaborado com plantas nativas, com maciços que conversam com os ambientes que os circundam, ele tem movimento, leveza e, ao mesmo tempo, uma densidade amena, entre cores, formas, volumes e uma variedade de espécies escolhidas para encantar. (Estúdio NY18)
05/07 - Felipe Fontes - Jardim Infinito Coletivo. O jardim utiliza o contraste para criar uma sintonia com a arquitetura onde está inserido. Aponta para um caminho que privilegia a boa relação entre a arquitetura, o terreno e a natureza ao seu redor. Na composição de capins e herbáceas, cria uma ambiência leve e agradável em proposta contemporânea, permitindo uma leitura poética na qual a natureza é soberana. (Jomar Bragança)
06/07 - Seu Jardim Paisagismo - Jardim Peugeot. Com uma pegada mais arrojada e de muita personalidade, o jardim traz espécies de presença marcante e que não necessitam de muita manutenção. O fundo feito com plantas de sombra destaca o verde mais forte, enquanto outras nuances da cor, entre elas algumas que se aproximam do azul, estão na vegetação mais pontiaguda e robusta. Uma proposta de impacto que alcança o resultado almejado. (Daniel Mansur)
07/07 - Jordânia Barros - Jardim Infinito. Um jardim que trabalha o símbolo do infinito com licença poética, no desenho formado pelas espécies que utiliza. Pensado para caminhar, contemplar e respirar, como uma continuidade de casa. São plantas rústicas, que necessitam de pouca manutenção, com várias texturas e cores, em volumes e alturas variadas, entre palmeiras, guaimbés, dianelas, aspargo pluma, fórmio roxo e cróton. (Gustavo Amorim)
01/08 - No Cine Sentidos - o Cinema do Palácio, espaço da Luoda Arquitetura, a sétima arte é a grande protagonista, mas ela também dialoga com as esculturas de Sônia Ebling e com a tela de Delson Uchôa. Além disso, o espaço que foi restaurado, vem abrigando diversas sessões, exibindo filmes variados de forma gratuita. (Daniel Mansur)
02/08 - Na Varanda do Encontro, de Flávia Roscoe impacto está nas telas multicoloridas da artista mineira Leonora Weissmann. (Jomar Bragança)
03/08 - O Living Art, de Cris Capanema, é um ambiente inteiramente voltado para apreciação da arte. Obras de peso, em grandes formatos, ocupam duas paredes enquanto uma estante abriga uma série de esculturas. (Estúdio NY18)
04/08 - No Refúgio do Casal, de Ana Paula Paolinelli, o público já é logo recebido pelas esculturas de Amilcar de Castro, que integram o acervo da AM Galeria. (Jomar Bragança)
05/08 - A Saleta, de Felipe Soares é um espaço de contemplação da arte e do design. (Jomar Bragança)
06/08 - Na Casa Nó, de Igor Zanon, o impacto fica por conta das pinturas em pigmentos naturais assinadas pela artista popular Lira Maria Marques, natural de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha. (Estúdio NY18)
07/08 - No Oásis Urbano - Quarto de Hotel, ambiente do estreante Natan Gil, a escultura de Túlio Pinto salta aos olhos dos visitantes. (Estúdio NY18)
08/08 - O Jardim Infinito, de Jordânia Barros também conta com esculturas distribuídas entre a vegetação. (Gustavo Amorim)