projeto CNAD- Cabo Verde - Ramos Castellano Architects - Sergio Pirrone / CASACOR
De longe são diversas bolinhas coloridas, mas de perto é uma arquitetura fascinante assinada pelo Ramos Castellano Architects na cidade de Mindelo, Cabo Verde.
projeto CNAD- Cabo Verde - Ramos Castellano Architects - Sergio Pirrone / CASACOR
O espaço é o CNAD – Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design –, que está localizado em uma antiga casa de suma importância para a história da cidade. O projeto nasceu de um sonho visionário: Cabo Verde é um arquipélago de 10 ilhas no meio do Oceano Atlântico, onde quase todos os produtos vêm do exterior em contêineres e barris, do petróleo ao vestuário, aos alimentos, aos emigrantes. E, assim, o arquiteto resolveu incorporar esses elementos no espaço. projeto CNAD- Cabo Verde - Ramos Castellano Architects - Sergio Pirrone / CASACOR
“A nossa abordagem foi derrubar as paredes e abrir o pátio para a cidade e usar essas tampas de barris para criar uma pele que recobre todo o museu, homenageando aquele simples objeto que está tão presente na vida cabo-verdiana”, descreve o escritório. projeto CNAD- Cabo Verde - Ramos Castellano Architects - Sergio Pirrone / CASACOR
O objetivo foi trabalhar com o mínimo de recursos possível e com as artesãs do centro da cidade que utilizam materiais reciclados.projeto CNAD- Cabo Verde - Ramos Castellano Architects - Sergio Pirrone / CASACOR
A fachada dupla ventilada do novo edifício garante um controle passivo da temperatura interna sem o uso de ar condicionado. As tampas também podem girar como persianas de janela, permitindo a modulação da luz interna e do fluxo de ar. projeto CNAD- Cabo Verde - Ramos Castellano Architects - Sergio Pirrone / CASACOR
A energia será fornecida por painéis fotovoltaicos. As tampas de metal coloridas escondem uma partitura, então cada cor é uma nota musical. projeto CNAD- Cabo Verde - Ramos Castellano Architects - Sergio Pirrone / CASACOR
“Quisemos usar o fenômeno perceptivo da sinestesia, então pedimos a um compositor e multi-instrumentista cabo-verdiano, Vasco Martins, que escrevesse a música por detrás das cores, prestando homenagem às tradições musicais das ilhas e transmitindo uma alegria visual musical à praça”, conta o escritório.