É inegável que as
flores trazem alegria e cores para a casa, além de uma agradável sensação de frescor. Mas, saber escolher as espécies certas para o clima onde serão plantadas é o segredo do sucesso de um
jardim sempre bonito e longevo. No Brasil, onde grande parte do território fica exposta a altas temperaturas na maior parte do ano, as
plantas de sol são uma boa escolha. Por isso, preparamos uma seleção com sete espécies que se desenvolvem bem a sol pleno e ainda produzem flores coloridas e exóticas. Confira!
1. Hibisco
(Jeff Kingma/ Unsplash / CASACOR)
Conhecido popularmente como vinagreira, azedinha e caruru-azedo, o hibisco (Hibiscus sabdariffa) é uma planta pertencente à família Malvaceae e é nativo da Índia, Sudão e Malásia. O gênero compreende mais de 300 espécies, sendo que no Brasil há registros de 33 delas. A flor de hibisco é reconhecida como
Planta Alimentícia Não Convencional (PANC) e se caracteriza pela riqueza nutricional, que inclui compostos antioxidantes, anti-inflamatórios e diuréticos, entre outros. Costuma ser consumida por meio do chá do cálice da flor que, além de oferecer benefícios ao organismo, tem sabor e aromas agradáveis. Vale ressaltar que o hibisco comestível é da espécie
Hibiscus sabdariffa. Já o hibisco ornamental, que é a flor símbolo do Havaí, nos Estados Unidos, e usada em jardins, é da espécie
Hibiscus rosa-sinensis e não é comestível.
2. Alpínia
(Nicolas Spehler/ Unsplash / CASACOR)
A alpínia (Alpinia purpurata), também conhecida como gengibre-vermelho, é uma planta tropical de porte médio, que produz inflorescências com flores pequenas de coloração branca e brácteas vermelhas, em hastes eretas que crescem de 1,5 a 2 metros de altura. Gosta de solo rico em matéria orgânica e irrigado regularmente. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia sombra, em área bem ventilada. A alpínia também se desenvolve bem em áreas bastante úmidas e se multiplica por mudas que se formam nas brácteas ou por divisão das touceiras. A manutenção é simples e exige apenas poda de limpeza, com a retirada de folhas e flores secas.
3. Gerânio
(Ronin/ Unsplash / CASACOR)
Com inflorescências que parecem mini-buquês perfumados, o gerânio (Pelargonium hortorum) pode exibir diversas cores e mesclas, como branco, rosa, vermelho e roxo. Originária da África do Sul, essa espécie deve ser cultivada a pleno sol, em vasos ou jardins preparados com uma parte de terra e uma de composto orgânico. A rega deve ser feita de duas a três vezes por semana. Em ambientes bem iluminados, o gerânio floresce quase o ano todo. 4. Lantana
(Pok Rie/ Pexels / CASACOR)
Nativa da Índia e regiões tropicais da América e África, a lantana é um género que inclui cerca de 530 espécies de plantas perenes. Inclui plantas herbáceas e arbustos de flores, que atingem até 2 m de altura. As espécies mais comuns são as Lantana camara e Lantana montevidensis. As flores miúdas se agrupam em hastes e surgem quase o ano todo. Também apresentam diversidade de cores, como vermelho, amarelo, laranja e branco. Além disso, atraem agentes polinizadores como borboletas, insetos e pássaros. Gostam de clima quente e úmido e solo arenoso, rico em matéria orgânica. 5. Onze-horas
(Sharath G./ Pexels / CASACOR)
Certamente você já ouviu falar da
Onze-horas (
Portulaca grandiflora) — também conhecida como beldroega —, uma planta da família Portulacaceae, nativa da América do Sul, encontrada geralmente no sudeste brasileiro até o Uruguai e a Argentina. É uma planta espécie anual, pequena e de crescimento rápido. Costuma atingir cerca de
30 cm de altura. Com folhas são espessas e carnudas, produz
flores entre 2 e 3 cm de diâmetro, que podem ser vermelhas, laranjas, salmão, rosas, brancas e amarelas. No Brasil, ganhou esse nome porque começa a abrir suas flores próximo às 11 horas. É uma planta que precisa de muita luz solar e solo bem drenado.
6. Rosa-do-deserto
(Chee Seng Chin/ Unsplash / CASACOR)
Nome popular da flor
Adenium obesum, a
rosa-do-deserto é nativa da África e faz parte da família Dogbane. Tem caules espessos e flores delicadas, que fazem dela uma espécie muito procurada para apara incrementar o jardim ou a decoração de algum ambiente — já que também pode ser
cultivada em vasos. A recomendação é deixar a rosa-do-deserto em locais com, no mínimo,
seis horas de sol diárias. Essa planta consegue permanecer viva mesmo em altas temperaturas por causa do tronco, que tem base alargada e, por isso, consegue armazenar água suficiente para resistir a períodos de seca.
7. Estrelícia
A
estrelícia (
Strelitzia reginae) também é conhecida como ave-do-paraíso. Trata-se de uma espécie herbácea perene, originária da África do Sul, que pode chegar a aproximadamente 1,20 m de altura. Com folhas duras, grandes e ovoladas, exibe pecíolos compridos. Costuma ser cultivada em jardins de regiões tropicais e sub-tropicais, além de ser conhecida pela beleza exótica das flores, com mais ou menos 15 cm e de cor laranja e azul.