CASACOR
Arte, Ambientes

Street Art transcende fronteiras na CASACOR São Paulo 2018

Criado na década de 1970, o grafite se tornou muito popular como uma manifestação artística nas ruas e agora ocupa projetos de arquitetura e decoração

Por Ana Carolina Harada

Atualizado em 18 fev 2020, 07:46 - Publicado em 04 jul 2018, 18:36

05 min de leitura

(Divulgação/)

Definir com certeza o que é o estilo contemporâneo é praticamente impossível. São tantas influências que compõem as artes, a decoração e a arquitetura que a contemporaneidade parece um pouco difusa. Contudo, nela podemos identificar diversas tendências que convergem, como o estilo urbano que traz como forte característica a street art e, sobretudo, o grafite. Criado na década de 1970, o grafite se tornou muito popular como uma manifestação artística para as ruas e agora passa a ocupar massivamente projetos de arquitetura e decoração. Na 32a edição da CASACOR São Paulo, é possível admirar esta arte em ambientes de profissionais renomados, que buscaram valorizar o grafite inserindo-o em projetos modernos e autorais. No espaço Paisagens de Luz, do Plantar Ideias, Bieto assina uma pintura cinética, que combina cores, dando movimento às linhas e aos tons com o passar da luz do dia, com a ajuda de lâmpadas de LED. Na Casa do Escritor, de Jóia Bergamo, o artista plástico e muralista Camilo Rodrigues integra à decoração uma pintura de um escritor em uma época de transição entre a escrita manual e a máquina de escrever. A arte urbana também invade as cabines do WC No Gender, de Lissandro Piloni. Cada cabine recebeu uma intervenção com cores vibrantes e puras, criadas por Mena e Rafael Zoli. Os grafites propõem uma reflexão sobre o corpo humano, objeto de inspiração do arquiteto, que propõe um espaço livre de estigmas e que abraça a diversidade e a aceitação pessoal. Catê Poli e João Jadão, na Praça CASACOR, propuseram dois grafites pintados com spray e stencil pelo artista plástico Arnaldo Degasperi: um escaravelho, símbolo egípcio sagrado, em uma das casinhas; e uma libélula, no pergolado. A fachada da Casa Sustentável Leroy Merlin, de Larissa Oliveira e Gabriela Lotufo, recebe a obra do artista Marcos Baru. Partindo do tema da mostra – A Casa Viva – o artista retrata o seu principal elemento de trabalho, a água, de uma forma abstrata e lúdica: os traços buscam simbolizar a água, o submerso, as bolhas subindo à superfície e a faixa azul, com formas irregulares contornando as duas paredes, buscam o movimento.
QUANDO? De 22 de maio e 29 de julho Terça a sábado, das 12h às 21h Domingo, das 12h às 20h ONDE? Jockey Club de São Paulo – Avenida Lineu de Paula Machado, 875 QUANTO? De terça a quinta-feira: Ingresso inteiro: R$ 60 Meia entrada: R$ 30 De sexta a domingo e feriados: Ingresso inteiro: R$ 76 Meia entrada: R$ 38 Passaporte Único: R$ 180 Valet: R$ 35