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Coleção Barrolândia: tijolos de barro da Casa Veredas são lançados na Abup
Os tijolos de barro vistos no projeto de Gabriel Fernandes para a CASACOR São Paulo compõem a "Coleção Barrolândia", lançamento da Casa Bonita para a Abup
Por Maria Fernanda Barros
Atualizado em 14 ago 2024, 18:34 - Publicado em 14 ago 2024, 18:33
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(MCA Estúdio/CASACOR/Abup/Divulgação/)
Dois mil e quinhentos tijolos de barro — e cada um deles com um desenho diferente — preencheram a complexa e inesquecível estrutura da Casa Veredas Simonetto, projeto de Gabriel Fernandes para a CASACOR São Paulo 2024. Quem visitou a mostra certamente se emocionou com a "Barrolândia" desenvolvida pelas mulheres artesãs do Instituto Maria do Barro, e agora poderá apreciar novamente as peças na Abup, feira de decoração que acontece até 15 de agosto no Pro Magno, espaço localizado no Jardim das Laranjeiras, em São Paulo. 
A Coleção Barrolândia foi lançada pela Casa Bonita Decor e é resultado da parceria entre Gabriel e as artesãs da organização: juntos, eles desenvolveram para a última edição da CASACOR São Paulo essas mais de mil mini esculturas em forma de tijolos, que representam diversas tipologias de casas de favelas brasileiras. "Para mim, é uma emoção muito grande estar vendo, pela primeira vez e depois de tantos anos, o nosso trabalho sendo expandido para o Brasil todo", afirma Idalete Silva, presidente do Instituto Maria do Barro. https://www.instagram.com/reel/C-nXf5OxRxw/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading Como conta Gabriel, o grid de marcenaria composto pelos tijolos de barro se consagra como o ponto de partida da Casa Veredas Simonetto, e é responsável por tirar o foco daquilo que é erudito e redirecionar os olhares para o design popular. "É de extrema importância que nós, brasileiros, tenhamos confiança de que existe um Brasil profundo para se acessar por meio do artesanato e por meio do ponto de vista popular", diz o arquiteto. O contato de Gabriel com a comunidade de artesãs aconteceu quando o arquiteto trabalhava em seu projeto de documentação de casas brasileiras, nomeado "Os Brasis que vi", no período pós-pandemia. Naquele momento, o instituto enfrentava dificuldades sociais e financeiras e, desde então, Gabriel se dedica a realizar trabalhos cápsulas com as mulheres da comunidade: a "Barrolândia" foi o último deles, que inicialmente era uma coleção de abajures e esculturas. 
Entretanto, Gabriel ressalta que não foi ele quem trouxe visibilidade para o trabalho das mulheres do Instituto: foi uma via de mão dupla. "Na verdade, essas mulheres que trouxeram a visibilidade que o meu trabalho precisava para eu continuar fazendo o que eu faço. E na Abup, a Casa Bonita foi o porta voz para os lojistas", afirma o profissional.
A Coleção Barrolândia foi lançada pela Casa Bonita Decor e é resultado da parceria entre Gabriel e as artesãs da organização: juntos, eles desenvolveram para a última edição da CASACOR São Paulo essas mais de mil mini esculturas em forma de tijolos, que representam diversas tipologias de casas de favelas brasileiras. "Para mim, é uma emoção muito grande estar vendo, pela primeira vez e depois de tantos anos, o nosso trabalho sendo expandido para o Brasil todo", afirma Idalete Silva, presidente do Instituto Maria do Barro. https://www.instagram.com/reel/C-nXf5OxRxw/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading Como conta Gabriel, o grid de marcenaria composto pelos tijolos de barro se consagra como o ponto de partida da Casa Veredas Simonetto, e é responsável por tirar o foco daquilo que é erudito e redirecionar os olhares para o design popular. "É de extrema importância que nós, brasileiros, tenhamos confiança de que existe um Brasil profundo para se acessar por meio do artesanato e por meio do ponto de vista popular", diz o arquiteto. O contato de Gabriel com a comunidade de artesãs aconteceu quando o arquiteto trabalhava em seu projeto de documentação de casas brasileiras, nomeado "Os Brasis que vi", no período pós-pandemia. Naquele momento, o instituto enfrentava dificuldades sociais e financeiras e, desde então, Gabriel se dedica a realizar trabalhos cápsulas com as mulheres da comunidade: a "Barrolândia" foi o último deles, que inicialmente era uma coleção de abajures e esculturas. Entretanto, Gabriel ressalta que não foi ele quem trouxe visibilidade para o trabalho das mulheres do Instituto: foi uma via de mão dupla. "Na verdade, essas mulheres que trouxeram a visibilidade que o meu trabalho precisava para eu continuar fazendo o que eu faço. E na Abup, a Casa Bonita foi o porta voz para os lojistas", afirma o profissional.