Uma ação de venda online de obras de arte irá reverter o lucro de 10 mapas do Brasil, expostos durante a Bienal de Veneza, em apoio à organizações que agem para minimizar os efeitos da crise desenrolada com a pandemia, e também à ação Amazônia Sempre, que fornece suporte às populações indígenas, quilombolas e ribeirinhas. A venda é ideia da
Amanhã (de)Novo, uma iniciativa internacional sem fins lucrativos que tem como objetivo refletir sobre o futuro coletivo e, assim, ajudar aqueles mais afetados pelo vírus.
"Apesar de todo o reconhecimento internacional que esses mapas tiveram em disseminar informações sobre o Brasil, eles nunca foram tão relevantes como agora. Essa é uma oportunidade de transferir todo o investimento intelectual de mais de 200 pessoas em apoio imediato para salvar vidas de brasileiros", conta Gabriel Kozlowski, idealizador do projeto, arquiteto e professor no MIT, em Boston. As artes já foram exibidas na Bienal Internacional de Arquitetura em Veneza, em 2018, e na Americas Society, em Nova York, em 2019. Lançado em junho, o Amanhã (de)Novo convida todos a refletir sobre uma inquietação simples, porém crucial: "o que será diferente amanhã?". As respostas estão sendo coletadas no
site oficial da organização e serão transformadas em um livro, com lançamento previsto para o próximo ano. A ação já conta com 130 reflexões de diversos brasileiros renomados, entre eles Fernando Henrique Cardoso, Isaac Karabtchevsky, Zuenir Ventura, Rosiska Darcy de Oliveira, Anna Maria Moog Rodrigues, Carlos Saldanha, Dado Villa-Lobos, e muitos outros.[newsletter]