O
mês de maio já chegou e isso quer dizer que mais exposições desembarcaram no calendário cultural da cidade de
São Paulo. Entre as exposições pela capital, destaque para
Paul Gauguin (MASP),
Iole de Freitas (IMS) e os últimos dias da
exposição imersiva de
Michelangelo (MIS Experience). A seguir, listamos
7 exposições que você não pode deixar de conferir neste mês de maio na capital paulista!
1. Iole de Freitas — IMS
A mostra, que fica de
06 de maio a 24 de setembro, reúne fotos e filmes dos tempos em que a artista
Iole de Freitas viveu em Milão, Londres e Nova York. Pouco conhecidas pelo público brasileiro, as obras também abordam temas como o
movimento e a
passagem do tempo. Ao reunir a produção de Iole da
década de 1970, a exposição evidencia a potência dessas obras da artista que, vistas sob a luz dos debates contemporâneos, continuam suscitando novas questões e perspectivas. Ao visitar a exposição, o público poderá conhecer um
período central na trajetória da artista, no qual ela começa a explorar temas como o
movimento e a
transparência, que viriam marcar toda a sua obra posterior.
2. "Mulher Esqueleto", por Lidia Lisbôa — SESC Pompéia
Em cartaz até
30 de julho, vida e arte se entrelaçam nas propostas de
Lidia Lisbôa, que tece casulos, úteros, cordões umbilicais e tetas na mostra
Mulher Esqueleto, no
Sesc Pompeia. Lidia trabalha com escultura, gravura, pintura, costura e crochê. Sua prática artística desenvolve-se na intersecção entre objeto de arte, performance e ritual. Cada passo dado na construção de sua poética aponta para um desdobramento na forma de
ação performativa. Em Mulher Esqueleto, a artista apresenta trabalhos de vários períodos, incluindo inéditos, e usa como
fio condutor o capítulo de mesmo título da mostra que compõe o livro de Clarissa Pinkola Estés “Mulheres que correm com os lobos”. A artista reflete sobre a possibilidade de
recompor a si mesma, estruturando no processo de recolhimento a reestruturação do
self, e não as relações.
3. Paul Gauguin: O outro e Eu — MASP
Paul Gauguin (1848-1903) é considerado um dos
mais importantes artistas modernos surgidos na França no século 19. Sua modernidade reside na
negação de um estilo único na pintura e na diversidade de formas e elementos que utilizava. Gauguin renovou a pintura
incorporando referências de imagens do “outro”, fora do panorama cultural europeu, com paisagens e personagens do Taiti, a ilha no oceano Pacífico que integra a Polinésia Francesa.
Até 22 de maio, a exposição
“Marc Chagall: sonho de amor”, no CCBB SP, traz
191 obras do artista franco russo de origem judaica que marcou o século XX pelo uso revolucionário das formas e das cores, criando um universo único em suas pinturas – fazendo delas verdadeiras
obras poéticas.
Não à toa, a mostra apresentará alguns de seus
poemas e contará a trajetória de Chagall, pautada pelo amor que devotava à vida e às artes.
5. Tina Turner: Uma viagem para o futuro— MIS
Primeira exposição brasileira dedicada à lenda viva, “
Tina Turner: uma viagem para o futuro” desvenda o início da carreira da eterna
rainha do rock no início dos anos 1960 até o final dos anos 1990 sob as lentes de fotógrafos que fizeram parte da revolução musical e cultural que ocorreu na América nessas décadas.
Com curadoria e direção criativa do ecossistema criativo MOOC e curadoria adjunta de
Adriana Couto, “Tina Turner: uma viagem para o futuro” – que fica até 09 de julho – reúne cerca de
120 fotos do acervo da The Music Photo Gallery e foi organizada em torno de quatro temas principais relacionados à vida de Tina: sua inigualável
carreira musical; o
poder feminino que faz da artista um referencial de superação; sua marcante
participação na sétima arte; e seu
estilo único refletido nos figurinos e seus penteados emblemáticos, envolvendo colaborações com grandes nomes da moda.
6. Respira, por Ana Zveibil — Centro Cultural Correios
A partir de 09 de maio a 10 de junho, a artista plástica
Ana Niski Zveibil expõe suas obras na instalação “Respira”, no Centro Cultural Correios – Vale do Anhangabaú, São Paulo. Nesta instalação individual da artista, o observador se depara com
carrinhos de bebê, casulos e
bichos feitos de tramas de lã e uma cascata verde, uma
tapeçaria de entrelaçamentos complexos com flores e folhas.
7. Michelangelo: O mestre da Capela Sistina — MIS Experince
Até o dia
31 de maio, o público poderá se jogar na
maior exposição imersiva já realizada no Brasil sobre a
Capela Sistina e as obras de
Michelangelo, que estão entre as mais famosas da história da arte.
Com
mil metros quadrados divididos em
14 salas expositivas, a mostra traz, além da sala de imersão com projeções gigantes no teto e nas paredes, espaços dedicados à arquitetura, história e curiosidades da Capela Sistina. Os conteúdos das salas, elaborados pelo professor e historiador de arte
Luiz Marques (que assina a curadoria da exposição), trazem informações sobre a construção da capela, suas tradições e seu uso pelo Vaticano, com destaque para uma
maquete e uma
réplica da chave da igreja.