“Não precisa ser negro para lutar contra o racismo, não precisa ser mulher para lutar contra o machismo, não precisa ser refugiado para lutar contra a xenofobia e você não precisa ser gay para lutar contra a homofobia“. Essa foi a campanha
Rio sem Preconceito, lançada em 2013, pela Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio (Ceds) e que, hoje, mais do que nunca, torna-se ainda mais atual e necessária, mesmo 7 anos depois de sua apresentação à sociedade. Na última semana, os veículos de comunicação e as redes sociais foram tomadas pelo repúdio ao assassinato de George Floyd – um americano preto, de 46 anos, que sofreu uma abordagem violenta e desnecessária, de um agente branco, que o sufocou com o joelho até a morte, por 8 minutos e 46 segundos. Sendo que, segundo as gravações feitas e as testemunhas do fato, não houve reação de George à abordagem, e seu único pedido era o de respirar, já que o policial pressionava seu pescoço contra o chão. O caso, somado a muitos outros de racismo e violência à comunidade preta, gerou revoltas, principalmente nos EUA, onde mais de 75 cidades estão em manifestações diárias à pedido de justiça e de respeito aos direitos humanos e principalmente, ao povo preto.
(Bryan R. Smith / CASACOR)
Desde o dia do lastimoso ocorrido, as redes sociais foram tomadas pela hashtag
#blacklivesmatter, em referência ao movimento de direitos humanos
Black Lives Matter, que faz campanhas contra o racismo. No entanto, os usuários foram solicitados a remover essa hashtag, pois ela pode ser usada para que as pessoas encontrem informações sobre os protestos atuais. https://www.instagram.com/p/CA8McQzFFWl/ Porém, as pessoas acordaram hoje e se deparam com um novo movimento. Os feeds das redes sociais foram tomados por um quadrado preto com a legenda
#blackouttuesday. A ação nasceu no meio musical como uma maneira de unir esforços digitais e somar às manifestações em solidariedade aos últimos crimes cometidos no mundo todo contra a comunidade preta. O intuito da hashtag é promover um dia sem publicações, interrompendo as atividades rotineiras das redes sociais. Junto à tag, alguns profissionais incluíram links para apoiar os fundos que foram estabelecidos para o caso Floyd e os impactados pelos protestos. Isso inclui o
Fundo Oficial George Floyd Memorial, juntamente com
outras iniciativas para pagar a fiança dos presos durante os protestos nos EUA. Nas redes sociais, diversos profissionais do elenco
CASACOR mostraram apoio ao movimento e aderiram ao movimento Black Out Tuesday. Entre eles, Pedro Lázaro (
@pedrolazaroarq), Ticiane Lima (
@ticianelima), Denise Barretto (
@barrettodenise), Studio Roca (
@studioroca), Leo Shehtman (
@leoshehtman), Leo Romano (
@leoromanoarquitetura), Dado Castello Branco (
@dadocastellobrancoarquitetura) e Paula Neder (
@paulaneder).[newsletter]