Para finalizar, a casa foi “inundada” por obras de arte do acervo da família, incluindo quadros de Portinari, Di Cavalcanti, Cicero Dias e uma bela coleção de Burle Marx, herdados do pai da proprietária (Matti Koponen), que era colecionador de arte. No geral, a casa tem uma base neutra. A arquiteta trocou a cor da fachada e da área externa, que era verde escuro, por um tom de cinza clarinho, pois a ideia era ter uma casa clara e iluminada. O piso é todo em Granito Amarelo Icaraí serrado. “Essa base neutra nos possibilitou escolher alguns pontos de cor, como a porta de entrada, que foi pintada num tom de verde forte, tornando-se assim um elemento de grande destaque no projeto”, explica Natália. Na sala, ela apostou em mobiliário também neutro, com design atemporal, e escolheu um tapete de sisal cru para destacar ainda mais as obras de arte. Já os quartos das crianças ganharam cor nas paredes, por meio das pinturas personalizadas feitas por Giuliana Favero, e das roupas de cama. No quarto do casal, o verde aparece na cabeceira e o restante foi composto por tons neutros, a exemplo das cortinas e roupas de cama em linho.