Decoração
À beira-mar, apartamento minimalista ganha ares de galeria de arte
A arquitetura clean e monocromática serve de pano de fundo para a coleção de obras e mobiliário da moradora neste projeto de João Panaggio
Por Nádia Sayuri Kaku
Atualizado em 23 jul 2024, 12:15 - Publicado em 26 jul 2024, 18:00
08 min de leitura
(Denilson Machado, do MCA Estúdio/CASACOR)
“O pedido principal da cliente foi criar uma atmosfera de galeria de arte na área social para expor e valorizar a coleção de obras que ela já tinha”, conta João Panaggio, arquiteto do elenco CASACOR Rio e que assina este apartamento de 220 m² no Leblon (RJ).
Para criar espaços mais amplos e também valorizar a vista para o mar, o primeiro passo foi eliminar as paredes e divisórias que separavam o hall de entrada da sala – dessa forma, o oceano fica no campo de visão de quem entra no apartamento. Outra mudança foi alterar o layout de um dos quartos para transformar o cômodo em uma sala íntima, com TV.
Para criar o clima de galeria de arte tão desejado, Panaggio lançou mão de uma arquitetura de interiores em tons claros e adotou uma estética limpa, de estilo minimalista, com poucos adornos.
Desde o início, também havia uma preocupação que as obras de arte conversassem os móveis brasileiros de design assinado que a cliente também já tinha. “A cliente sempre foi admiradora dos grandes designers brasileiros, especialmente Sergio Rodrigues. As cadeiras Oscar da mesa de jantar e da sala íntima com TV, por exemplo, estão com ela desde o primeiro apartamento”, conta o arquiteto.
Do apartamento anterior, também vieram a mesa de Jantar Guanabara, de Jorge Zalszupin, o pendente Gap, de Cláudia Moreira Salles, a poltrona Mole, de Sérgio Rodrigues, e a poltrona Gaivota, de Ricardo Fasanello.
Entre as obras de arte mais relevantes que ganharam lugar de destaque no projeto, vale destacar criações de artistas brasileiros consagrados, como Raul Mourão, Arthur Lescher, José Bechara, Sérgio Sister, Jorge Guinle, Lúcia Koch, Carlitos Carvalhosa, Iole de Freitas, Eduardo Sued, Sebastião Salgado. “A curadora de arte Lurdinha Piquet nos ajudou a posicionar cada quadro e escultura e também nos deu ótimas dicas de iluminação e plano de fundo”, explica Pannagio.
O projeto priorizou materiais naturais para estabelecer uma conexão direta com a paisagem externa, sem tirar o protagonismo do mar. O piso existente no living, de tábuas de madeira corrida, foi restaurado e coberto por um grande tapete de fibra de cânhamo, em tom off-white, para trazer um clima sutilmente praiano.
Já o piso do hall de entrada e da sala de jantar foi revestido com mármore travertino romano para delimitar visualmente esses espaços. As marcenarias foram executadas com acabamento de freijó natural e as paredes foram pintadas com tinta branca comum para valorizar as obras de arte.
A suíte principal foi mantida na parte frontal do apartamento. Como a vista através da janela em L alcança desde o Arpoador até o final da praia do Leblon, o arquiteto evitou criar qualquer tipo de barreira visual, usando, por exemplo, cama baixa e mobiliários nas extremidades.
No banheiro, a antiga banheira foi removida e os novos revestimentos são em tons claros para deixar o espaço mais clean, farto em luz natural. A exceção fica com armário sob a bancada, que ganhou acabamento de madeira natural para trazer um toque de aconchego.
Para criar espaços mais amplos e também valorizar a vista para o mar, o primeiro passo foi eliminar as paredes e divisórias que separavam o hall de entrada da sala – dessa forma, o oceano fica no campo de visão de quem entra no apartamento. Outra mudança foi alterar o layout de um dos quartos para transformar o cômodo em uma sala íntima, com TV.
Para criar o clima de galeria de arte tão desejado, Panaggio lançou mão de uma arquitetura de interiores em tons claros e adotou uma estética limpa, de estilo minimalista, com poucos adornos.
Desde o início, também havia uma preocupação que as obras de arte conversassem os móveis brasileiros de design assinado que a cliente também já tinha. “A cliente sempre foi admiradora dos grandes designers brasileiros, especialmente Sergio Rodrigues. As cadeiras Oscar da mesa de jantar e da sala íntima com TV, por exemplo, estão com ela desde o primeiro apartamento”, conta o arquiteto.
Do apartamento anterior, também vieram a mesa de Jantar Guanabara, de Jorge Zalszupin, o pendente Gap, de Cláudia Moreira Salles, a poltrona Mole, de Sérgio Rodrigues, e a poltrona Gaivota, de Ricardo Fasanello.
Entre as obras de arte mais relevantes que ganharam lugar de destaque no projeto, vale destacar criações de artistas brasileiros consagrados, como Raul Mourão, Arthur Lescher, José Bechara, Sérgio Sister, Jorge Guinle, Lúcia Koch, Carlitos Carvalhosa, Iole de Freitas, Eduardo Sued, Sebastião Salgado. “A curadora de arte Lurdinha Piquet nos ajudou a posicionar cada quadro e escultura e também nos deu ótimas dicas de iluminação e plano de fundo”, explica Pannagio.
O projeto priorizou materiais naturais para estabelecer uma conexão direta com a paisagem externa, sem tirar o protagonismo do mar. O piso existente no living, de tábuas de madeira corrida, foi restaurado e coberto por um grande tapete de fibra de cânhamo, em tom off-white, para trazer um clima sutilmente praiano.
Já o piso do hall de entrada e da sala de jantar foi revestido com mármore travertino romano para delimitar visualmente esses espaços. As marcenarias foram executadas com acabamento de freijó natural e as paredes foram pintadas com tinta branca comum para valorizar as obras de arte.
A suíte principal foi mantida na parte frontal do apartamento. Como a vista através da janela em L alcança desde o Arpoador até o final da praia do Leblon, o arquiteto evitou criar qualquer tipo de barreira visual, usando, por exemplo, cama baixa e mobiliários nas extremidades.
No banheiro, a antiga banheira foi removida e os novos revestimentos são em tons claros para deixar o espaço mais clean, farto em luz natural. A exceção fica com armário sob a bancada, que ganhou acabamento de madeira natural para trazer um toque de aconchego.
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