Decoração
Apartamento de 190 m² tem vista para o Cristo Redentor de todos os cômodos
O projeto assinado pelo escritório Beta Arquitetura ganhou estilo moderno, chique e despojado e uma adega para 300 garrafas
Por Redação
Atualizado em 21 set 2023, 08:42 - Publicado em 22 set 2023, 18:00
08 min de leitura
(Produção: Rodolfo Consoli / Fotos: Juliano Colodeti, do MCA Estudio/CASACOR)
Em busca de mais espaço e vista para a natureza, o casal com um filho de 7 anos comprou este apartamento de 190 m², na Lagoa (zona sul do Rio de Janeiro) e encomendaram um projeto de reforma geral aos arquitetos Bernardo Gaudie-Ley e Tânia Braida, do escritório Beta Arquitetura, com decoração integralmente nova em todos os cômodos.
“Nada foi aproveitado da estrutura original, nem mesmo o piso de taco. Até o hall do elevador foi renovado. Os clientes queriam tudo novo para recomeçar a vida em seu último imóvel, já que não pretendem mais sair de lá”, conta Bernardo. “Esse apego não é por menos. Afinal, até a cozinha e os quartos têm vista do Cristo Redentor”, brinca a sócia Tânia.
No geral, os clientes pediram um apartamento moderno, chique e despojado, em tons neutros e claros, e se mostraram dispostos a investir em marcenarias bem planejadas. Além disso, pediram para aumentar a suíte master (que resultou da união de dois quartos e permitiu ainda criar um closet e um banheiro mais amplo) e transformar um dos quartos em espaço multiuso – sala de TV, escritório ou quarto de hóspede – com portas de correr que permitem integrá-lo à sala principal.
O lavabo, que não existia na planta, foi construído do zero, graças à laje dupla que permitiu passar por ela todas tubulações necessárias.
Como o cliente tem paixão por vinhos, os arquitetos projetaram um grande bloco de marcenaria em toda a extensão da parede da atual sala de jantar para acomodar uma super adega-vitrine climatizada (com capacidade para 300 garrafas), com portas de madeira na lateral que camuflam o louceiro e a cristaleira. Essa mesma estrutura também delimita, de um lado, o hall de entrada e, do outro lado, a circulação que dá acesso à cozinha.
“Na cozinha, decorada em tons de menta, cinza claro e madeira, criamos uma ilha que funciona como copa e também serve de apoio para degustação de vinhos e entradas antes das refeições na mesa de jantar”, diz Bernardo.
Segundo os arquitetos, a principal inspiração do projeto foi a vista deslumbrante da Lagoa, que adentra os cômodos, transformando suas janelas em quadros vivos. Para não tirar o protagonismo do cartão postal da capital carioca, a dupla apostou em tons claros e neutros combinados com carvalho natural. “As cores aparecem de forma pontual, especialmente em almofadas e adornos”, ressalta Tânia.
A decoração, que segue o estilo contemporâneo e atemporal, conta com móveis de design assinado, com destaque para a poltrona Tião (de Sergio Rodrigues), as luminárias de piso e arandelas (de Fernando Prado), as cadeiras de jantar (de Tadeu Paisan) e a mesa de jantar (de Jader Almeida). Para acrescentar um toque handmade, o sofá de couro ganhou a companhia da mesa de apoio feita com galho de árvore, criação do artesão alagoano Ruciel Lisboa, em parceria com o artista pernambucano Leonardo Allouchie.
“Nosso maior desafio neste projeto foi driblar a viga que encontramos na sala durante as demolições e que conseguimos disfarçar na marcenaria que hoje abriga a adega. Além disso, como o imóvel fica em um edifício de 1960, um dos primeiros da região, toda a obra foi bastante desafiadora, do início ao fim. Até os fios elétricos eram originais da época, encapados com tecido”, finaliza o Bernardo.
“Nada foi aproveitado da estrutura original, nem mesmo o piso de taco. Até o hall do elevador foi renovado. Os clientes queriam tudo novo para recomeçar a vida em seu último imóvel, já que não pretendem mais sair de lá”, conta Bernardo. “Esse apego não é por menos. Afinal, até a cozinha e os quartos têm vista do Cristo Redentor”, brinca a sócia Tânia.
No geral, os clientes pediram um apartamento moderno, chique e despojado, em tons neutros e claros, e se mostraram dispostos a investir em marcenarias bem planejadas. Além disso, pediram para aumentar a suíte master (que resultou da união de dois quartos e permitiu ainda criar um closet e um banheiro mais amplo) e transformar um dos quartos em espaço multiuso – sala de TV, escritório ou quarto de hóspede – com portas de correr que permitem integrá-lo à sala principal.
O lavabo, que não existia na planta, foi construído do zero, graças à laje dupla que permitiu passar por ela todas tubulações necessárias.
Como o cliente tem paixão por vinhos, os arquitetos projetaram um grande bloco de marcenaria em toda a extensão da parede da atual sala de jantar para acomodar uma super adega-vitrine climatizada (com capacidade para 300 garrafas), com portas de madeira na lateral que camuflam o louceiro e a cristaleira. Essa mesma estrutura também delimita, de um lado, o hall de entrada e, do outro lado, a circulação que dá acesso à cozinha.
“Na cozinha, decorada em tons de menta, cinza claro e madeira, criamos uma ilha que funciona como copa e também serve de apoio para degustação de vinhos e entradas antes das refeições na mesa de jantar”, diz Bernardo.
Segundo os arquitetos, a principal inspiração do projeto foi a vista deslumbrante da Lagoa, que adentra os cômodos, transformando suas janelas em quadros vivos. Para não tirar o protagonismo do cartão postal da capital carioca, a dupla apostou em tons claros e neutros combinados com carvalho natural. “As cores aparecem de forma pontual, especialmente em almofadas e adornos”, ressalta Tânia.
A decoração, que segue o estilo contemporâneo e atemporal, conta com móveis de design assinado, com destaque para a poltrona Tião (de Sergio Rodrigues), as luminárias de piso e arandelas (de Fernando Prado), as cadeiras de jantar (de Tadeu Paisan) e a mesa de jantar (de Jader Almeida). Para acrescentar um toque handmade, o sofá de couro ganhou a companhia da mesa de apoio feita com galho de árvore, criação do artesão alagoano Ruciel Lisboa, em parceria com o artista pernambucano Leonardo Allouchie.
“Nosso maior desafio neste projeto foi driblar a viga que encontramos na sala durante as demolições e que conseguimos disfarçar na marcenaria que hoje abriga a adega. Além disso, como o imóvel fica em um edifício de 1960, um dos primeiros da região, toda a obra foi bastante desafiadora, do início ao fim. Até os fios elétricos eram originais da época, encapados com tecido”, finaliza o Bernardo.