Se você prefere saborear com calma as suas viagens e estabelecer uma conexão profunda com cada lugar escolhido, o Slow Travel é a tendência certa para guiar os seus itinerários. Esse conceito deriva do movimento slow, uma proposta de transformação cultural que se contrapõe ao imediatismo da sociedade contemporânea.
Tudo começou no final da década de 1980, quando o jornalista italiano Carlos Petrini inaugurou o Slow Food, uma corrente que questiona os hábitos alimentares gerados pelo fast-food e o seu modo insustentável de produção. A partir daí, iniciou-se uma busca por alternativas mais responsáveis e conscientes para a fabricação e o consumo do alimento, que pudessem enfrentar o ritmo acelerado proveniente da globalização. A tendência não se restringiu à comida: em seguida, o movimento slow se transportou para a moda, com a popularização do Slow Fashion, e, enfim, para as viagens, com o Slow Travel.
Mas o que significa viajar em um ritmo mais lento?
Praga - Slow Travel - Divulgação / CASACOR
A Latitudes Viagens de Conhecimento elaborou uma proposta de viagem que mostra uma maneira de se vivenciar o Slow Travel. O Kalma Viagens, projeto lançado pela agência neste ano, apresenta três itinerários inéditos que embarcam no propósito de desacelerar o estilo de vida. O roteiro procura proporcionar uma viagem mais leve e menos frenética passando por quatro cidades da Europa: Verona, na Itália; Borgonha, na França; e as capitais históricas europeias Praga e Viena. Em todas as cidades, o foco dos itinerários é a tranquilidade. Os passeios são pensados para serem feitos sem pressa, com pouco esforço físico e o maior conforto possível nos transportes. Há menos trocas de hotel, o que contribui para que o viajante tenha mais tempo para aproveitar o destino. Para eliminar preocupações excessivas, cada roteiro inclui um guia cultural, anfitrião e staff de apoio ajustado de acordo com a quantidade de viajantes.Verona - Slow Travel - Divulgação / CASACOR
O roteiro investe em uma programação focada na cultura, história e tradição dos locais de destino. Isso inclui visitas ao clássico festival de ópera de verão de Verona, às vinícolas e a uma das poucas fábricas de queijo Comté de Borgonha, e aos icônicos pontos artísticos e arquitetônicos de Praga e Viena — indo na direção contrária do chamado "turismo de massa".Pensados para afastar qualquer clima caótico e permitir um conhecimento aprofundado sobre os lugares a serem visitados, os trajetos fogem da superlotação de estadias e atrações turísticas. Assim, o itinerário elaborado revive os princípios fundamentais do Slow Travel construindo uma atmosfera de imersão e apreciação para os viajantes.