O St John's Terminal foi comprado pela empresa em 2018 para atender suas operações na América do Norte
Atualizado em 04 mar 2024, 14:56 - Publicado em 07 mar 2024, 09:00
(Cortesia Google/)
Um terminal ferroviário da década de 1930 na cidade de Nova York é a localização do novo prédio do Google para atender suas operações na América do Norte. O espaço foi restaurado e adaptado pelos escritórios de arquitetura CookFox Architects e Gensler.
Nomeado de St John's Terminal, este terminal serviu como um ponto final para a linha ferroviária que agora é o High Line. O projeto de restauração ainda acrescentou nove andares acima dos três andares originais.
A CookFox Architects também cortou parte do antigo terminal ao sul da Houston Street, que corre paralelamente à nova entrada, expondo a estrutura do edifício.
"Cortamos a estrutura histórica ao sul da Houston Street, removendo um túnel e restaurando a conexão de pedestres entre o bairro da Praça Hudson e a orla do lado oeste", conta o escritório. "Esse fatiamento estratégico expõe os leitos ferroviários e revela a história do terminal ao público."
O escritório Gensler, que liderou o design de interiores do projeto, organizou o interior em torno de seções, orientando o design do funcionamento das unidades de equipe dentro da organização.
"O St John's Terminal foi projetado para apoiar as necessidades das equipes do Google de forma passiva e ativa, e para ajudar os Googlers a fazer seu melhor trabalho de forma mais rápida e eficiente", disse o diretor da Gensler, Carlos M. Martínez Flórez, à revista britânica Dezeen.
"Zonas de trabalho agrupadas, salpicadas de comodidades, espaços de relaxamento e circulação, pré-planejadas para acomodar rapidamente as mudanças nos espaços de apoio, darão às equipes individuais um senso de propriedade sobre seus departamento para que os Googlers possam viver autenticamente durante todo o dia de trabalho enquanto colaboram ombro a ombro."
O edifício acomodará uma força de trabalho de mais de 3 mil funcionários, com um interior organizado em 60 departamentos que funcionarão como espaços centrais para equipes de cerca de 20 a 50 trabalhadores, eliminando mesas atribuídas em favor de áreas de assentos flexíveis.
Outros espaços incluem salas de trabalho em todos os andares, cafés, terraços, micro-cozinhas e espaços para eventos, como teatros. Do lado de fora, 1,5 acres ao redor do prédio foram plantados com espécies de plantas nativas de Nova York.
O edifício tem certificação LEED v4 Platinum para seu desenvolvimento de núcleo e shell e está buscando a certificação LEED v4 Platinum para interiores, de acordo com a equipe.
Sua adaptação é "projetada para economizar aproximadamente 78.400 toneladas métricas de emissão equivalente de dióxido de carbono" em comparação com uma nova construção estrutural, de acordo com a equipe.
Outras estratégias de design sustentável incorporadas em seu projeto incluem: painéis solares, retenção de água da chuva e o uso de madeira recuperada do calçadão de Coney Island após o furacão Sandy.