árvore caída serve de inspiração para projeto da arquiteta de Thaís Caixeta - Marcelo Calli / CASACOR
Como nasce um projeto de arquitetura? Às vezes de um gosto particular, de um estilo, do desejo por uma mobília... no caso desta fazenda em Luziânia, em Goiás, uma
árvore caída guiou a arquiteta
Thaís Caixeta.
A arquiteta conta que a ideia inicial do proprietário era ter um
móvel com tampo menor. “Ele queria uma área gourmet confortável, mas pensava inicialmente em uma mesa para dez ou doze pessoas”, diz. Pensando em reaproveitar a
madeira maciça que iria apodrecer no tempo, Caixeta desenhou o móvel com pés de aço – foi preciso oito homens e uma empilhadeira para colocar o
tampo onde está.árvore caída serve de inspiração para projeto da arquiteta de Thaís Caixeta - Marcelo Calli / CASACOR
A partir dessa decisão, veio a escolha dos revestimentos. A arquiteta apostou em um
porcelanato acetinado para a área interna e resistente ao escorregamento para a externa. “Como utilizamos
muita madeira – tanto nos móveis, como no revestimento do teto e de algumas paredes –, e também
tijolinhos terracota, a ideia era manter o
tom neutro no piso. Além disso, queria uma
opção que se assemelhasse aos demais materiais utilizados na cozinha americana”, justifica a arquiteta.
árvore caída serve de inspiração para projeto da arquiteta de Thaís Caixeta - Marcelo Calli / CASACOR
Os generosos
160m² de área gourmet foram bem aproveitados para acomodar confortavelmente a família e os amigos do proprietário. Distribuída entre cozinha, ambiente de jantar e de estar, tem um conceito de
sala avarandada. Toda envidraçada, se abre para a piscina e para a linda vista externa. “Este foi outro pedido do morador: ele gostaria que o projeto preservasse a
ampla visão do entorno e
integrasse os ambientes”.
árvore caída serve de inspiração para projeto da arquiteta de Thaís Caixeta - Marcelo Calli / CASACOR
A profissional optou por
portas de correr de vidro quase em toda a extensão do espaço e o mesmo piso para dentro e fora de casa. “Até as montanhas podem ser avistadas desse ambiente construído exclusivamente para receber. Isso é um grande privilégio”, conclui.