Buscando o equilíbrio entre o avanço tecnológico e o retorno às origens, 65 profissionais interpretam o conceito da "A Casa Original" com muita brasilidade
Atualizado em 30 ago 2021, 14:35 - Publicado em 27 ago 2021, 20:56
Leo Romano - Sala de Banho Aldeia. O espaço de 175 m² oferece uma experiência de tranquilidade ao transformar o banho em um ritual valioso. O desenho da arquitetura é valorizado pelas placas acústicas que envelopam paredes e tetos. Duas caixas “soltas” evidenciam os locais destinados ao ritual. Foram criados especificamente para o espaço espelhos de parede, macas, armários e objetos poéticos que estabelecem conexão entre as formas e o conteúdo. A paleta clara valoriza o design dos produtos e anuncia uma atmosfera de paz. (Edgard César/)
1/0 - Alessa Lobo e Alessandra Lobo - Refúgio no Campo
2/0 - Quarto de Bebê, ambiente de Natália Maciel e Raquel Borges para a CASACOR Goiás 2021.
3/0 - Bruna Borges e Nathália Weber - Banheiro de Menina
4/0 - Loja Tempo, ambiente de Carol Rosa para a CASACOR Goiás 2021.
5/0 - Suíte dos Sonhos, por Eliane Mendonça- CASACOR Goiás 2021
6/0 - Lissa Azevedo e Elisa Veloso - Pausa Banho
7/0 - Larissa Leite - Quarto Closet. Idealizado para uma jovem de 20 anos, o projeto de 40 m² cria uma espaço multifuncional atemporal para a moradora que é artista, fashionista, viajante, minimal e singular. O clima intimista e aconchegante se dá pelo uso do piso de madeira e pela iluminação indireta nos arcos. Destaque para as artes plásticas e visuais assinadas por Lívia Rizzo, que utiliza o formato de louva-deus em desenhos na parede e interage com outros componentes do espaço, como as roupas e acessórios do closet.
8/0 - Fernanda Flávia Ogata Wabi-Sabi CASACOR Goias 2021
9/0 - Natalia Veloso - Loft Origami. Inspirado na arquitetura minimalista japonesa, que propõe a valorização do essencial e a diminuição do ritmo de vida, o ambiente de 90 m² mescla materiais nobres e atemporais e um mobiliário contemporâneo com peças assinadas pelo designer Jader Almeida. Uma estante suspensa de 7,5 m se apresenta como a grande protagonista. O conceito aberto do loft aparece na concepção do espaço da casa como um verdadeiro refúgio e uma espécie de oásis urbano.
10/0 - Meire Santos - Living Arte. O projeto de 116 m² é especial para a profissional: o espaço homenageia 15 clientes seus do ano de 2020, que representam todos clientes que a designer já teve em sua carreira, reforçando o valor da união entre amigos. Cada um dos homenageados ganhou uma obra que retrata uma foto - entre telas, gravuras ou peças de arte, cada item remete às histórias que acontecem dentro de um lar e contam a história de Meire e de cada um que já passou por sua vida.
11/0 - William Hanna - Casa Oggi. A concepção deste ambiente parte do pensamento de que o exagero do glamour deve ser trocado por uma identidade mais caseira, feita para pessoas reais. Logo, esta casa foi feita para ser aconchegante, um local onde as pessoas se sintam bem, vivam e pertençam a ela. Os móveis de design, as obras de arte e os adornos usados nesse espaço proporcionam esse envolvimento usuário-espaço e traduzem o sentimento de bem-estar e conforto, tão importante em uma época que passamos a maior parte do tempo nos interiores.
12/0 - Fernanda Gemus - Quarto Be Blue. O projeto foi pensado para para um casal moderno com um filho autista e inspirado em Rafael, sobrinho da arquiteta, que foi diagnosticado com autismo durante a pandemia. O espaço de 56 m² é flexível e adaptado às necessidades da criança e foi desenvolvido junto com duas profissionais especializadas no transtorno - o ambiente traz elementos para trabalhar os quatro sentidos como uma forma de estímulo e desenvolvimento. O nome é inspirado na cor azul, símbolo do autismo.
13/0 - Pedro Nogueira - Pele. Em sua primeira participação na CASACOR Goiás, o arquiteto e urbanista ficou responsável por desenvolver a fachada da mostra, que ocupa uma área de 6600 m² anexa ao Flamboyant Shopping. Para humanizar a edificação, o profissional criou uma paleta que representa um mix de cores de peles e ocupa toda a área externa da construção. Dessa forma, a membrana externa do espaço ganha cor e aconchego para dar boas-vindas aos visitantes do evento.
14/0 - Valentina Craboledda - Home Office Essenziale. Pensando nas mudanças que ocorreram nas casas no último ano, a arquiteta traz um projeto que transforma a antiga varanda em um home office, sem que o espaço perca sua essência familiar. A decoração intimista e afetiva traz peças de arte e um mobiliário elegante e moderno. A natureza se faz presente por meio da madeira, da paleta de cores e do jardim vertical. Obras de arte e lembranças de viagem aparecem nas estantes e nas paredes.
15/0 - Paola Vasconcelos Albernaz e Lorrane Vasconcelos Albernaz - Lavabo Orgânico. Pensado para nos trazer à lembrança um passado histórico, este ambiente de 14 m² não possui pontas e nem retas. Inspirado na arquitetura rupestre, o arco remete ao interior de uma caverna e a tela iluminada representa a saída. As paredes mal-acabadas e a composição de retalhos de pedras no piso ajudam a compor a sensação de se estar dentro de uma gruta e a sofisticação do espaço é entregue pela luminária de piso assinada pelo designer Jader Almeida.
16/0 - Tayná Gonçalves - Home Office da Consultora de Imagem. O espaço de 21 m² foi pensado para uma mulher cheia de personalidade, que ama trabalhar e, durante a pandemia, percebeu a necessidade de ter um escritório charmoso e prático. O ambiente com estilo atemporal mistura várias nuances de cinza. O local conta com uma mesa para videochamadas e uma mini sala de reunião presencial para receber convidados, fazer uma live e até ler um livro. Nas paredes, a coleção de fotografias da empresária e seus acessórios de viagem ganham destaque.
17/0 - Em volta da mesa, por Bibiana e Giordano Rogoski- CASACOR Goiás 2021 |
18/0 - Cozinha 21, projeto de Rubiana Teixeira para a CASACOR Goiás 2021
19/0 - Convívio. Lucas Machado - CASACOR Goiás 2021
20/0 - Loft Home Luxo, por Giselle Carvalho - CASACOR Goiás 2021 |
21/0 - Leo Romano - Sala de Banho Aldeia. O espaço de 175 m² oferece uma experiência de tranquilidade ao transformar o banho em um ritual valioso. O desenho da arquitetura é valorizado pelas placas acústicas que envelopam paredes e tetos. Duas caixas “soltas” evidenciam os locais destinados ao ritual. Foram criados especificamente para o espaço espelhos de parede, macas, armários e objetos poéticos que estabelecem conexão entre as formas e o conteúdo. A paleta clara valoriza o design dos produtos e anuncia uma atmosfera de paz.
22/0 - Milena Niemeyer - Lounge Vitrine Flamboyant. Concebido para ser um marco de boas-vindas para os visitantes da mostra e do Shopping Flamboyant, o ambiente é composto por um centro circular de bate-papos, descanso e apoio para conexão. O projeto seguiu a identidade coorporativa do entorno, com tons de vermelho, verde, branco e bege. O mobiliário revestido em couro permite a higienização adequada e as divisórias douradas com vidro canelado garantem a privacidade visual e distanciamento entre as pessoas.
23/0 - Allon Trevisan - Recepção e Lounge. O espaço cosmopolita de 54 m² tem uma pegada jovem e com referências urbanas. O projeto possui traços lineares e permeia por tons neutros e sóbrios. A tecnologia aparece na iluminação embutida direcionável, no sistema de som e nos materiais da bancada. Todos esses elementos se somam ao mobiliário atemporal de designers brasileiros, como Jader Almeida, além da linha premium de mobiliário office para o atendimento da recepção.
24/0 - Gabriel Domingues e Cleber Depieri - Praça CASACOR. Com 1100 m², o espaço foi desenvolvido de modo a estimular a interação entre as pessoas e proporcionar locais de contemplação em meio à vegetação. A dupla surpreende o visitante, que acaba de iniciar seu percurso na mostra com um belo painel de cobogó e o conduz à bilheteria por meio de uma escada de linhas sinuosas em diferentes tons de fulget. Veteranos da CASACOR Brasília, essa é a primeira participação de Domingues e Depieri no evento em território goiano desde 2011.
25/0 - Nando Nunes - Casa Cinza Cerrado. O renascimento do cerrado após cada novo período de queimada serviu de inspiração para este ambiente. Aparentemente inimiga, a ação natural do fogo preserva a diversidade do bioma e o faz brotar novamente. Ou seja, o fogo amigo, bem diferente dos incêndios criminosos, faz parte de um ciclo. E é o que este loft de 114 m² representa: um espaço onde o morador pode renascer e desfrutar do tempo livre, conectando-se consigo, com o outro e com as coisas que fazem bem.
26/0 - Pedro Ernesto e Leandra Castro - Lounge Garden. Marcando a 18ª participação do arquiteto e urbanista e da designer de interiores, este ambiente foi pensado para ser um local para relaxar e se conectar à natureza. Com 117 m², une materiais naturais - como porcelanato, piso vinílico e mármore travertino - e peças brasileiras de design - em sua maioria do designer Jader Almeida-, ao verde das flores e folhas dispostas no local com o intuito de conceber um ar de leveza ao espaço.
27/0 - Expedito Bezerra e Lucas Panobianco - Banheiro Público. Vencedores do 6º Prêmio Jovem Profissional, os profissionais estreiam na mostra com um projeto que traz a simplicidade da arquitetura vernacular, partindo de formas orgânicas e utilizando materiais naturais, combinada à contemporaneidade, com elementos modernos e objetos de arte. A neutralidade das cores, em sua maioria em tons quentes, aliada ao ruído da água, gera uma sensação de segurança. A iluminação é o ponto-chave do espaço, visando criar um ambiente cênico.
28/0 - Marco Leal - Sushi Bar Jun Sakamoto. Em sua estreia na mostra, o profissional constrói uma narrativa em torno das lembranças, conexões e encontros, que percorrem o tempo e o espaço que definem cada pessoa. Ao questionar como o ambiente físico atua no processo de desenvolvimento do ser humano, Marco intitula seu trabalho como a memória do futuro e desenvolve um sushi bar para quem vibra com diversidade. O espaço é marcado por contrastes, mobiliário com mesas autorais e jardim vertical.
29/0 - Flávia Araújo e Ricardo Lima - Jardim Woo. Em tupi-guarani, "woo" significa "o lugar das emoções". E é a partir dessa premissa que a duplas de profissionais utiliza a arquitetura vernacular indígena brasileira como a inspiração para se reconectar com a ancestralidade, com as raízes e com a terra. O espaço cênico cria uma floresta onde totens de jardins verticais representam as árvores, a piaçava do pergolado remete a uma oca e a desconstrução dos passeios sugere a imperfeição das trilhas abertas na mata.
30/0 - Anna Paula Melo - Ventura Casa Serena. Com 175 m², esta casa é um refúgio em meio ao caos urbano: as cores claras, a textura natural das paredes e a rusticidade da pedra unidas à presença ostensiva do verde nos vasos do espaço criam um ambiente acolhedor e tranquilizante. O uso cuidadoso da luz proporciona e demarca espaços distintos na casa, dando destaque às peças favoritas de mobiliário e a arte. Um último toque contemporâneo é proporcionado pelo desenho orgânico dos armários.
31/0 - Cozinha Deca Raízes. Eduardo Medeiros e Gabriel Bela Cruz - CASACOR Goiás 2021
32/0 - Mariana Mendonça e Shoraya Canedo - Casa de Raiz. O projeto de 120 m² propõe um resgate das memórias dos momentos vividos na casa de familiares, durante a infância. O piso de pedra remete aos lares antigos e as paredes pintadas que parecem gastas com o tempo lembram a atemporalidade da casa de mãe. No paisagismo, as plantas rememoram o quintal de avó e traz jabuticabeira e bananeira representando o pomar e ervas aromáticas, temperos e pimentas, que fazem alusão à família reunida nos almoços de domingo.
33/0 - Thayssa Guerra - Studio da Empresária. O foco deste ambiente de 60 m² é muito claro: trazer para dentro de casa o que é vivido fora dela, principalmente o contato com a natureza. Para isso, a arquiteta escolheu o estilo Japandi, mesclou tons terrosos com o verde da folhagem das plantas e utilizou o piso cimentício ao propor uma conexão com o exterior. O espaço possui diversas obras de arte e peças de mobiliário confortáveis, com destaque para a poltrona Jangada do designer Jean Gillon.
34/0 - Chris Willon e Heloá Vaz - Hotel Modular. A proposta traz uma solução para atender a grande demanda do setor hoteleiro pós-pandemia: a dupla apresenta suítes intimistas, aconchegantes e multifuncionais. Os espaços são feitos a partir de conceitos da arquitetura modular, que proporciona um tempo mais curto de obra, a redução de resíduos e a possibilidade de relocação. Para criar uma atmosfera intimista, as arquitetas utilizaram materiais com texturas naturais como o linho, o couro e a madeira para trazer um conforto único.
35/0 - Ana Maria Miller e Tainá Tôrres - The Sun e Lounge The Sun.
36/0 - Doriselma Mariotto - Loft Trajetória 20. Veterana da CASACOR Goiás, a designer de ambientes retorna à mostra em sua décima oitava participação com um loft de 235m², um espaço atemporal e contemporâneo, inspirado em seus 20 anos de carreira. Destinado ao público que aprecia morar bem, com elegância e conforto, o ambiente não segue tendências e se destaca pelos materiais naturais como pedras e madeiras. Tons neutros se misturam à madeira, pedras, e vasos com plantas.
37/0 - Adriane Conti - Studio do Esportista. Em um momento em que o mundo repensa o morar, a profissional apresenta um ambiente multifuncional que une relaxamento (home theater), trabalho (home office) e lazer (varanda gourmet). Inspirado em galpões americanos, o espaço emprega piso de madeira reutilizável, divisórias com cordas navais utilizadas por alpinistas e equipamentos de exercícios, criando a morada ideal para os apaixonados por esporte. O estúdio de 104m² é prático e dinâmico, assim como todo esportista deve ser.
38/0 - Café e Vinho. Jordana e Juliana Bessa -CASACOR Goiás 2021. Na foto, restaurante com paredes de cobogó, lustre com plantas, sofá, mesas e cadeiras em tons terrosos.
39/0 - Home Office, projeto de Felipe Félix para a CASACOR Goiás 2021
40/0 - Fabíola Naoum e Wilker Godoi - Casa da Mata. Seguindo o conceito de uma casa de campo moderna, sofisticada e de consumo consciente, o projeto nasce a partir do resgate e da valorização das origens no campo. O ambiente traz mobiliário e objetos de design nacional de acordo a tendência handmade e utiliza elementos naturais, como pedra, madeira e concreto. Destinado a aqueles que se interessam em ter uma segunda casa, utilizada para lazer e descanso, o espaço convida o visitante a rever os hábitos de consumo e a dedicar um tempo a si mesmo.
41/0 - Elizabeth Pires e Déborah Meireles - Clínica de Estética. Neste espaço, elementos, tons, materiais e mobiliários acolhem o paciente para que ele se sinta em um espaço familiar e aconchegante. O visitante é atraído por um painel de pedra natural com metal dourado e, ao adentrar, é impactado pelo pé-direito alto e por fotografias de personagens femininas com fitas de iluminação de LED ao redor. Destaque para as oito flores esculturais flutuantes, penduradas por um cabo de aço.
42/0 - Kerley de Melo - Loft do Médico. Marcando sua 11ª participação na mostra goiana, a profissional traz um ambiente que preza por qualidade ao invés de quantidade e representa a expressão “menos é mais”. Inspirado no difícil momento que a sociedade enfrenta, o espaço é dedicado ao médico e possui tudo que o profissional gostaria de ter em sua casa neste momento de trabalho exaustivo. Em seu projeto, a arquiteta apresenta o que o ser humano realmente precisa para viver bem.
43/0 - Anna Helisa Porto, Diego Mendonça e Isabella Gondim - Sorveteria. Um estabelecimento que inova na forma de apresentar o produto, elimina a barreira entre o consumidor e a sobremesa e faz o cliente se sentir em casa: essa é a proposta dos arquitetos estreantes na mostra. Inspirados nas casas dos brasileiros, os profissionais optaram por um atendimento mais humanizado e menos formal. Com a reviravolta no conceito do “morar/ocupar” do último ano, o trio busca o retorno às raízes no projeto.
44/0 - Genésio Maranhão - Galeria de Arte. CASACOR Goiás 2021
45/0 - Genésio Maranhão e Marcos Queiroz - Restaurante. Operado pelo Juá, o estabelecimento é marcado pela brasilidade, com cardápio composto por comidas típicas de diferentes regiões e mobiliário inspirado na natureza do país. O grande desafio dos profissionais foi desenvolver um espaço com arquitetura confortável dentro de dez contêineres: vidros, volumetria, iluminação e conforto térmico foram algumas das apostas para o espaço, que tem 68 lugares sentados. O teto da parte central é retrátil, para que exista uma renovação do ar.