A
CASACOR Rio também é solidariedade e sustentabilidade. Após finalizar com sucesso mais uma edição, a mostra carioca entra na fase de desmontagem de seus 48 ambientes
fazendo o bem. Só nesta semana, uma parte do que pôde ser visto ao longo dos dois meses de mostra
começou a ganhar novos (e definitivos) lares.
Os equipamentos e eletrodomésticos da
Philco, por exemplo, que foram utilizados no Living Art&Gourmet durante toda a mostra, pertencem agora ao
Reffetorio Gastromotiva, uma ONG localizada no bairro da Lapa, na região central do Rio, que oferece refeições saudáveis para população em situação de vulnerabilidade social, além de promover capacitação profissional gratuita para jovens de baixa renda.
E teve ainda a doação de mais de
R$ 310 mil arrecadados em dois eventos beneficentes que aconteceram antes mesmo da abertura oficial da mostra, em setembro. O valor foi distribuído entre três instituições: o
Instituto da Providência, que há 65 anos promove ações de combate à pobreza; a
Rio Inclui, que presta assistência habitacional a crianças com deficiência e suas famílias; e a
Saúde Criança Responder, que oferece projetos de reestruturação familiar para crianças e adolescentes atendidos nos hospitais Miguel Couto e Instituto de Cardiologia Aloysio de Castro. "Desde o primeiro ano que realizamos CASACOR sempre fizemos questão de unir o nosso trabalho a ações beneficentes. Os jantares de
preview em benefício de instituições já são uma tradição que se repetem ano após ano. E, agora, somamos a isso também uma
preocupação com a sustentabilidade aproveitando ao máximo todo tipo de material que possa ser reutilizado" conta
Patricia Quentel, sócia-diretora da mostra carioca.
Esse ano, aliás, o reaproveitamento começou
antes mesmo do início da mostra, que ocupou uma área de seis mil metros quadrados do Fashion Mall.
Parte dos pisos, estantes, vidros e material de iluminação que havia ali foi utilizada nos ambientes da CASACOR. Mas tudo o que não foi aproveitado pelos arquitetos e designers de interiores foi doado para o projeto
Tamo Junto Rocinha, um coletivo que reúne moradores da comunidade com professores, alunos e funcionários da PUC-Rio. "Ressignificar está no nosso DNA. Fazemos isso desde sempre com os espaços que ocupamos. E, agora também, com os produtos e materiais que utilizamos", finaliza
Patricia Mayer, também sócia-diretora da mostra.