Sustentabilidade
Cafeteria foi projetada de acordo com os princípios da economia circular
Para a CASACOR RS 2023, Lisiara Simon pesquisou tecnologias que possibilitam a criação de itens a partir do descarte da indústria e do consumo
Por Redação
Atualizado em 23 out 2023, 16:28 - Publicado em 24 out 2023, 20:00
05 min de leitura
(Cristiano Bauce/)
Em latim, “spiro” quer dizer “respiro” – e foi com essa inspiração que a arquiteta Lisiara Simon, da Trino Arquitetura, traduziu em seu projeto na CASACOR Rio Grande do Sul 2023 uma proposta original e inovadora. Ao chegar no ambiente, o público é surpreendido e pode descobrir vários detalhes que, isoladamente e em conjunto, arrematam o Café – seja no espaço interno, no jardim ou até mesmo no banheiro, que possui uma projeção multimídia como "papel de parede". 
No ambiente, a arquiteta optou por mobiliários e materiais produzidos de acordo com os princípios da economia circular. O objetivo foi otimizar recursos naturais, que passam a ter um ciclo de vida mais duradouro devido ao reaproveitamento e reciclagem de suas estruturas. 
Entre os recursos de sustentabilidade utilizados estão os lustres de vidro restaurados e uma poltrona e antigos bancos de cinema, que eram de sua família e foram trazidos ao ambiente para gerarem conexão com memórias afetivas e inspirar a renovação consciente. 
Além dos itens restaurados, a arquiteta pesquisou tecnologias que possibilitam a criação de itens a partir do descarte da indústria e do consumo, como retalhos de mármore que foram incorporados em pilares e utilizados na criação de mesas para refeição. De acordo com Lisiara, as luminárias em cor de lavanda foram produzidas com plástico de brinquedos infantis e aparelhos eletrônicos, os tapetes são provenientes de resíduos pet e os bancos do jardim foram modelados a partir de 200 kg de "lixo". 
No ambiente, a arquiteta optou por mobiliários e materiais produzidos de acordo com os princípios da economia circular. O objetivo foi otimizar recursos naturais, que passam a ter um ciclo de vida mais duradouro devido ao reaproveitamento e reciclagem de suas estruturas. Entre os recursos de sustentabilidade utilizados estão os lustres de vidro restaurados e uma poltrona e antigos bancos de cinema, que eram de sua família e foram trazidos ao ambiente para gerarem conexão com memórias afetivas e inspirar a renovação consciente. Além dos itens restaurados, a arquiteta pesquisou tecnologias que possibilitam a criação de itens a partir do descarte da indústria e do consumo, como retalhos de mármore que foram incorporados em pilares e utilizados na criação de mesas para refeição. De acordo com Lisiara, as luminárias em cor de lavanda foram produzidas com plástico de brinquedos infantis e aparelhos eletrônicos, os tapetes são provenientes de resíduos pet e os bancos do jardim foram modelados a partir de 200 kg de "lixo".