Paisagismo
"Caminhos do Xingu" é um manifesto por um futuro mais verde e consciente
O jardim criado por Mônica Costa é um lembrete da importância em valorizar o presente e agir com responsabilidade ambiental para o futuro do planeta
Por Chrys Hadrian
Atualizado em 21 out 2024, 12:59 - Publicado em 01 jul 2024, 15:00
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Mônica Costa Paisagismo - Vista Xingu. Projeto da CASACOR São Paulo 2024. (MCA Estúdio/)
Logo na entrada da CASACOR São Paulo 2024, os visitantes são recebidos pelo jardim "Caminhos do Xingu", projetado pela renomada paisagista Mônica Costa, que participa da mostra pela quinta vez consecutiva. O espaço de 265 m² é um tributo ao Rio Xingu, refletindo sobre a rica biodiversidade dos biomas Cerrado e Amazônia, por onde percorre o rio. 
O paisagismo é composto por uma vasta vegetação tropical e uma ponte de madeira cumaru, que leva ao interior do Conjunto Nacional, onde ocorre a exposição. Mônica espera que cada pessoa que passe pelo local sinta-se como um rio, fluindo de maneira única e orgânica. “Cada passo dentro do projeto será uma oportunidade de refletir sobre o legado para as próximas gerações”, afirma a paisagista. 
A vegetação, 80% nativa, remete ao clima equatorial, proporcionando uma experiência visual e sensorial. A madeira carbonizada usada nos vasos vietnamitas da Organne e a divisória em código de barras evocam a luta contra o comércio ilegal de madeira e as queimadas na Amazônia. Bancos de madeira maciça convidam os visitantes ao descanso e à reflexão em meio à agitação cotidiana. 
O projeto de iluminação de Filippo Giorgi e a sonorização da SoulPlay, com trilha sonora remixada por Rafael Pucci, complementam a atmosfera de conexão e renovação que o jardim inspira. Sons da floresta, amplificados em caixas estilizadas, reforçam a imersão na cultura do Xingu e ligação com a natureza. 
Cada detalhe foi escolhido para promover a sustentabilidade e a responsabilidade social. A instalação artística foi concebida por Mitushi, artista ceramista que reside em Florianópolis (SC). Com aproximadamente 4 metros e fixação direta sobre uma parede curva, a obra, concebida intuitivamente na hora da instalação, evidencia o movimento fluido e convida os visitantes a refletirem sobre viver o presente de maneira mais consciente, percebendo o que se passa dentro e fora de nós, com a natureza e com as leis do universo. 
Além de seu projeto autoral, Mônica colaborou com outros três ambientes na CASACOR São Paulo, em parceria com os arquitetos Marcelo Salum, Bárbara Dundes e Cacau Ribeiro, demonstrando sua versatilidade, competência e compromisso com o design sustentável.
O paisagismo é composto por uma vasta vegetação tropical e uma ponte de madeira cumaru, que leva ao interior do Conjunto Nacional, onde ocorre a exposição. Mônica espera que cada pessoa que passe pelo local sinta-se como um rio, fluindo de maneira única e orgânica. “Cada passo dentro do projeto será uma oportunidade de refletir sobre o legado para as próximas gerações”, afirma a paisagista. A vegetação, 80% nativa, remete ao clima equatorial, proporcionando uma experiência visual e sensorial. A madeira carbonizada usada nos vasos vietnamitas da Organne e a divisória em código de barras evocam a luta contra o comércio ilegal de madeira e as queimadas na Amazônia. Bancos de madeira maciça convidam os visitantes ao descanso e à reflexão em meio à agitação cotidiana. O projeto de iluminação de Filippo Giorgi e a sonorização da SoulPlay, com trilha sonora remixada por Rafael Pucci, complementam a atmosfera de conexão e renovação que o jardim inspira. Sons da floresta, amplificados em caixas estilizadas, reforçam a imersão na cultura do Xingu e ligação com a natureza. Cada detalhe foi escolhido para promover a sustentabilidade e a responsabilidade social. A instalação artística foi concebida por Mitushi, artista ceramista que reside em Florianópolis (SC). Com aproximadamente 4 metros e fixação direta sobre uma parede curva, a obra, concebida intuitivamente na hora da instalação, evidencia o movimento fluido e convida os visitantes a refletirem sobre viver o presente de maneira mais consciente, percebendo o que se passa dentro e fora de nós, com a natureza e com as leis do universo. Além de seu projeto autoral, Mônica colaborou com outros três ambientes na CASACOR São Paulo, em parceria com os arquitetos Marcelo Salum, Bárbara Dundes e Cacau Ribeiro, demonstrando sua versatilidade, competência e compromisso com o design sustentável.