O arquiteto trabalhou com a paleta de cores da marca, coral e azul, e utilizou a caixa de papelão como módulo base do projeto
Atualizado em 20 jul 2021, 12:27 - Publicado em 20 jul 2021, 16:00
(Divulgação/)
Todos os sentidos são estimulados na experiência: seja através dos revestimentos, da paisagem sonora ou na instalação imersiva.
A caixa de papelão, invólucro do colchão, é um elemento simbólico da marca e por isso foi utilizada como módulo base do projeto, se replicando a partir de três espessuras diferentes para revestir as paredes e o teto, criando uma textura de estética digital na paleta de cores da marca – coral e azul. Com a iluminação cênica, a volumetria e as cores do revestimento são valorizadas. Todas as caixas de papelão foram instaladas por um sistema de imãs e podem ser facilmente removidas e recolocadas, facilitando a manutenção. A escolha do papelão como material predominante confere um caráter sustentável ao projeto. As cores se intercalam entre os pavimentos e organizam o programa: no térreo predomina o coral, enquanto o primeiro pavimento imerge em tons de azul. Em ambos, utilizou-se o carpete, em tom similar, por ser um elemento que melhora a qualidade acústica do local e também ativa a experiência tátil do visitante, que é convidado a retirar os sapatos ao entrar. No espaço “Quarto para sonhar”, o coletivo de arte Modular Dreams desenvolveu uma instalação imersiva audiovisual composta por uma programação de luz RGB (“red, green, blue”) em painéis desenhados especialmente para o local, criando uma atmosfera meditativa e onírica. Por meio de headphones, é possível ouvir a paisagem sonora sincronizada com as alterações de cores do ambiente e usufruir de um momento de escape do mundo externo. Através de uma grande vitrine de vidro, a fachada destaca o efeito pixelado do seu interior, despertando a curiosidade do visitante.