Design, Cultura, Cidades
"Uma cidade devota ao design": novo livro da Gucci é dedicado à Milão
Sob comando de Sabato de Sarno, a Gucci procura agora aproximar-se de uma identidade visual que explora referências artísticas, estéticas e culturais
Por Redação
Atualizado em 16 jan 2024, 11:58 - Publicado em 16 jan 2024, 12:00
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Piscina Cozzi em Milão.(Andrea Cherchi/)
Além do luxo que alçou a marca ao renome mundial, a nova Gucci sob o comando de Sabato De Sarno procura aproximar-se de uma identidade visual que explora referências artísticas, estéticas e culturais. Dessa forma, às vésperas de sua estreia na semana de moda masculina, com o desfile Gucci Ancora Men’s Fall Winter 2024, Sarno anuncia o lançamento do livro Gucci Prospettive 2: Ancora Milano – o segundo volume dedicado à Milão e suas expressões criativas. 
O livro percorre diversas dimensões e aspectos do design da cidade italiana. Impressões inesperadas e combinações de edifícios, espaços, objetos e as pessoas que os criaram evocam um retrato de uma cidade profundamente devota ao design. 
"Fomos inspirados pela ideia de fricções e atritos, flashes contrastantes de brutalismo com visões de refinamento comercial, empreendedor e industrial, explorando os clichês da elegância burguesa sem desconsiderar as nuances mais complexas e radicais que as tornam fundamentalmente milanesas", explica Paola Antonelli, arquiteta, curadora do livro e milanesa “emprestada” para Nova York. 
Após as referências pictóricas, fotográficas e poéticas, Antonelli e De Sarno olham juntos para a cidade como um berço de sistemas de design, cuja estratificação dá vida à identidade milanesa. Nas imagens, é possível perceber que os espaços físicos e os objetos dialogam com aqueles que os habitam e os usam, em uma troca contínua e em camadas. 
O livro percorre diversas dimensões e aspectos do design da cidade italiana. Impressões inesperadas e combinações de edifícios, espaços, objetos e as pessoas que os criaram evocam um retrato de uma cidade profundamente devota ao design. "Fomos inspirados pela ideia de fricções e atritos, flashes contrastantes de brutalismo com visões de refinamento comercial, empreendedor e industrial, explorando os clichês da elegância burguesa sem desconsiderar as nuances mais complexas e radicais que as tornam fundamentalmente milanesas", explica Paola Antonelli, arquiteta, curadora do livro e milanesa “emprestada” para Nova York. Após as referências pictóricas, fotográficas e poéticas, Antonelli e De Sarno olham juntos para a cidade como um berço de sistemas de design, cuja estratificação dá vida à identidade milanesa. Nas imagens, é possível perceber que os espaços físicos e os objetos dialogam com aqueles que os habitam e os usam, em uma troca contínua e em camadas.